Visando combater o uso de cerol e linha chilena pelos adeptos da prática, a Guarda Civil Municipal intensifica as ações de fiscalização em bairros do município.
O uso de cerol e linhas chilenas aumenta no período de férias no inverno.
A ação busca prevenir acidentes envolvendo pedestres e especialmente motociclistas, que podem perder a vida devido a linha cortante. A venda desse produto é ilegal e proibida no Brasil.
“O mês que se inicia na próxima segunda-feira estatisticamente é muito critico, já que representa metade dos registros de uso de cerol durante o ano todo. Já tivemos em 2017 apreensões de carretéis, porém, as pessoas que soltavam pipas se evadiram com a chegada das viaturas e abandonaram seus materiais, fato que é comum em nossas abordagens”, cita o subcomandante da GCM, Weber Pimentel.
Vale ressaltar que, quando o infrator é menor de idade, os pais ou responsáveis da criança ou adolescente é que responderão pelos atos. Isso pode ocorrer criminalmente na Justiça, em caso de lesão corporal ou homicídio, ou mesmo com o pagamento de multa prevista em lei municipal.
Em 2015, a GCM registrou 78 casos envolvendo o uso ilegal de material cortante em linhas, neste período de meio de ano. Já em 2016, foram 64 solicitações.
A Guarda irá monitorar as regiões com maior incidência e pede para que a população colabore, denunciando situações ilícitas através do telefone 199.

 


Patrulha da Paz alerta sobre linhas

 

A GCM utiliza  o programa Patrulha da Paz para divulgar os riscos mortais do uso desse cerol e linha importada e destaca a aplicação da lei contra quem é flagrado usando esse tipo de linha.
Se for menor de idade a lei é aplicada contra os pais ou responsáveis.
O assunto foi debatido nas 14 escolas atendidas pelo programa, chegando a mais de  mil alunos, que se transformam em agentes multiplicadores de boas práticas na hora de soltar pipa.

(fotos e informações da assessoria)