Mais de 500 pessoas participaram do 24º Dia de Campo da Cultura do Milho, na Fazenda Experimental Lageado/Unesp, em Botucatu, no dia último 8. A participação foi de alunos, professores, empresários e produtores rurais interessados na cultura do cereal.

De acordo com avaliação dos organizadores, foi uma das maiores edições do evento, considerado há muitos anos um dos mais tradicionais realizados pela Faculdade de Ciências Agronômicas e de todas as unidades da Unesp instaladas no município.

Os participantes puderam visualizar o desempenho de diversos cultivares no campo, receber informações e tirar dúvidas com especialistas sobre diversos aspectos da cadeia produtiva do milho. Nas palestras e estações no campo, foram abordados temas como adubação, perspectivas econômicas, custos de produção, silagem, manejo de pragas, excelência na plantabilidade, solo e máquinas agrícolas.

Segundo o coordenador do evento, professor Juliano Carlos Calonego, “A intenção é aumentar a eficiência do setor produtivo, com foco principal no pequeno e médio produtor rural”.

Marcia Francisco Paulino, de Conchas, veio pela primeira vez para participar da ação de campo. Em sua propriedade, produz milho para a silagem. “Estou vendo muitas novidades e acredito que as informações serão muito úteis. Estou achando o Dia de Campo superinteressante”.

Mario José Belíssimo, aluno de Agronomia das Faculdades Integradas de Bauru e produtor de hortaliças também veio pela primeira vez. “Está muito legal, as pessoas apresentam os temas de maneira muito simples e tranquila, as informações ficam bem acessíveis para todos que participam”.

Para Julio Cesar Thoaldo Romeiro, diretor técnico da regional de Botucatu da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), o Dia de Campo da Cultura do Milho é uma ferramenta importante para trazer aos produtores rurais, informações sobre os materiais mais adequados para nossa região.

“Costumo dizer que não existe material melhor ou pior, mas sim o mais adaptado para a região. O evento cumpre essa função. Essas informações fazem a diferença. Além disso, os produtores que vêm ao Dia de Campo saem sensibilizados sobre a importância de procurar uma assistência técnica, melhorar o nível tecnológico de sua propriedade e, consequentemente, a produtividade e a lucratividade, que é o que interessa”.

O professor Roberto Lyra Villas Bôas, supervisor das Fazendas de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) da FCA, destacou a competência da equipe organizadora do evento, que reuniu cerca de 80 pessoas, entre residentes de servidores das FEPE, integrantes da empresa júnior Cenagri Jr. e representantes das empresas participantes. “Com os residentes à frente, a nossa equipe das FEPE e demais colaboradores prepararam tudo com muita atenção, desde o preparo do solo até a colheita, para apresentar os resultados dos experimentos, dos materiais genéticos, das adubações diferenciadas. Todos estiveram unidos para cumprir a função da extensão na FCA”.

Em seu discurso na abertura do evento, o professor Carlos Frederico Wilcken, diretor da FCA, lembrou a idealização do evento pelo professor Silvio José Bicudo, hoje aposentado, e destacou a relevância do Dia de Campo da Cultura do Milho para os agricultores da região.

“Dados muito interessantes estão sendo apresentados aqui, com o apoio de diversos parceiros e de vários departamentos da FCA. Não adianta fazermos pesquisas se esses resultados não chegarem aos produtores rurais. A cultura do milho é importante na nossa região. É uma satisfação muito grande receber os produtores aqui em nossa Faculdade”.

(Da assessoria)