Os autores confessos dos ataques a diversos veículos, próximo ao Cemitério, em Vitoriana, nem chegaram a disputar o ‘boi’ da cela. Ele foram presos no início da manhã pela DIG e GAPE-GCM e no final do dia eles estavam circulando pelas ruas de Vitoriana.
Foram detidas duas pessoas e um terceiro autor dos ataques a veículos iria se apresentar posteriormente, pois estava em Igaraçu do Tietê.
Segundo explicou o delegado Geraldo Franco Pires ao site Agencia 14 News, os acusados não tinham passagens pela polícia.
“A policia precisa analisar bem os fatos e a prisão desses jovens o tiro poderia sair pela culatra. A gente sabe que a cadeia é um local que não recupera ninguém e é uma escola do crime. A gente analisando tudo entendeu que, por hora, eles deveriam permanecer em liberdade”, afirmou.
Ainda na entrevista ao site agencia14news.com.br, o delegado afirmou que pesou a decisão de manter os criminosos soltos, além do fato do trio não ter passagens no mundo do crime, eles teriam colaborado no esclarecimento do caso.
“A atitude desses moleques foi desprovido de qualquer bom senso, tiveram a sua razão encoberta pelo uso excessivo de álcool e da droga, e que em nenhum momento pensaram que antes do roubo poderiam ter causado uma tragédia de proporções gigantescas. Esse vandalismo às vezes é até pior que o roubo. Atacar pedras em um carro em movimento é de uma periculosidade sem tamanho, só que o vandalismo e a tentativa do roubo não exigem a prisão”, explicou o delegado.
O delegado da DIG informou ainda que o envolvimento das famílias foi fundamental nas decisões. “Acredito que eles serão presos, mas no processo e não pela polícia. A conduta deles vai ser analisada pelo juiz que deve condenar, mas nós não vimos motivo para decretar a prisão. Não tinha mais o flagrante e todos se mostraram arrependidos e um deles veio de Igaraçu, de ônibus para assumir suas responsabilidades”, argumentou Geraldo Franco.
(com Agencia 14 News)
