O pesquisador Fernando Sousa do “Research Institute of Organic Agriculture” (FiBL, Suíça) visitará o escritório do CABI (Centre for Agriculture and Biosciences International) no Brasil, na Fazenda Experimental Lageado, em Botucatu/SP.
No dia 10 de novembro, a partir das 14h30, no auditório da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), o pesquisador ministrará o seminário: “O papel da pesquisa na agricultura orgânica: A experiência do FiBL, Suíça”.
Durante o evento será abordado o trabalhado desenvolvido pelo FiBL a nível global e em especial o projeto ORM4Soil (Organic Resource Management for Soil Fertility), com enfoque no aumento da fertilidade dos solos através de recursos orgânicos na África.
O professor Filipe Giardini Bonfim, do Departamento de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) fará uma apresentação das linhas de pesquisa em orgânicos da Faculdade.
O evento é gratuito. Mais informações pelo telefone (14)3880-7661.
Fernando Sousa fez a sua licenciatura em Biologia, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, na área de zoologia. No seu mestrado, decidiu encaminhar-se para a área da Conservação da Natureza e escolheu estudar a população de chimpanzés numa floresta próxima da aldeia de Gadamael, no sul da Guiné-Bissau.
Após terminar a sua tese de mestrado, Fernando, juntamente com outros dois colegas, decidiu concorrer a uma bolsa de jovens investigadores, promovida pelo Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais.
Em 2015, recebeu o convite para integrar a equipa de coordenação do projeto Organic Resource Management for Soil Fertility (orm4soil) e não hesitou em mudar-se para Basel. No projeto em que se encontra a trabalhar atualmente, integra uma equipa de cinco elementos, oriundos de Alemanha, Gana e Suíça. Para além desses, há cerca de trinta e cinco elementos dispersos pelo Gana, Zâmbia, Mali e Quénia e um total de 120 agricultores.
O orm4soil tem como característica a interdisciplinaridade, focando-se em três áreas: ciências da comunicação, sociologia e ciências agronómicas. A equipa é heterogénea e é composta por agricultores, técnicos, agentes de viabilização agrícola, cientistas e stakeholders, evidenciando a transdisciplinaridade que o projeto ambiciona.
(da assessoria)