Serviço
Apresentação:
Terça-feira, 11/07, as 20h, na sede da Afrape.
Prestigiem!
Os amigos e suas boas consequências, no caso, a amiga querida e sua descendência.
Quando recebi o convite da Isabel Barreiros, aceitei imediatamente.
Vi seus filhos crescerem, vida é arte nessa linda família, e eu não perderia a estréia da Ana Cláudia nos palcos por nada.
A terceira turma do Técnico em Teatro do Senac, em seu módulo de montagem, escolheu o texto de Luís Alberto de Abreu, Maria Peregrina.
Essa personagem real viveu no Vale do Paraíba e morreu em São José dos Campos, aos 80 anos, em 1964.
Dizem os antigos que Maria perdeu o juízo ao ser separada de seu filho, uma criança de 9 anos.
A peça se divide em três histórias/causos distintos, contando sobre a saga da protagonista, tudo entremeado por músicas do cancioneiro popular do interior paulista.
É fato que Maria Peregrina é vista como milagreira e tem seus devotos por lá.
Os alunos estiveram muito a vontade em cena, alguns destacaram-se pelo timing cômico, outros pela prosódia e gestual, e todos pela concentração e envolvimento. Foi uma ótima surpresa!
O cenário móvel de caixotes me remeteu ao Notívagos Burlescos, o que me honrou e emocionou.
Mesmo porque, um querido Notívago, Fernando Vasques, fazia parte do quarteto musical em cena, que arrasou e empolgou a todos.
Importante comentar a emoção que senti com a presença na platéia do querido Kim Marques que, junto com Solange Rivas e Regina Lino lançaram sementes muito fertéis no teatro de Botucatu.
Aqui me refiro e dou loas ao trabalho lindo e incessante de Robert Coelho, Alessio Di Pascucci, Fernando e Dael Vasques, Fabiana Godoy, Danilo Batista, Regina Lino e Solange Rivas, entre outros talentos dos quais sou fã.
Aos queridos alunos a minha reverência e muita merda pra vocês, que optaram por essa formação acadêmica tãotão importante.
O teatro liberta, sempre!