O lixo domestico, como resto de comida, jogado em quintais baldios também são convidativos para o animal se habituar às residencias e topo de árvores existentes na região.
Na sexta-feira, 25, a equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) foi acionada para capturar um saruê (gambá de orelha preta) dentro de um cesto de lixo da Unidade Básica de Saúde do bairro Jardim Dona Nicota, região central de Botucatu. Só no primeiro semestre de 2017, a VAS atendeu 103 pedidos na área urbana de Botucatu, informou a Secretaria de Comunicação.
Normalmente, os gambás de orelha preta vivem em matas, mas estão se adaptando rapidamente a vida na área urbana devido a oferta de abrigo e alimento, como restos de comida, ração de animais e frutos.
O lixo domestico, como resto de comida, jogado em quintais baldios também são convidativos para o animal se habituar às residencias e topo de árvores existentes na região.
“É muito comum que os gambás aproveitem um canto sossegado da casa para descansar, como churrasqueira, abrigo do botijão de gás, atrás da máquina de lavar, e etc. Eles não são animais agressivos, mas quando acuados podem morder para se defender”, explica Valdinei Moraes Campanucci da Silva, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
Eles possuem hábitos noturnos e habilidade para escalar árvores, alcançar muros e telhados das residências em busca de alimentos.
Esses animais silvestres são protegidos por lei, por isso caçá-los, persegui-los, feri-los ou mata-los é crime.
A orientação do VAS é, quando avistar um animal silvestre, não capturá-lo e ligar para o 150, ou para a Guarda Civil Municipal através do 199, que possuem equipes treinadas e preparadas para realizar o resgate com a segurança necessária.
Dicas para evitar a entrada de gambás em residências
– Não deixar rações de animais expostas durante a noite
– Não deixar restos de alimentos na área externa da casa
– Vedar todo acesso que possa existir ao forro para que não façam deste local o seu abrigo.

Serviço:
Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) – fone 150 || Grupo de Proteção Ambiental -fone 199 |