As novas regras para a modalidade da antecipação do "saque-aniversário" do FGTS— Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, abrem um novo capítulo no mercado de crédito brasileiro e lançam um desafio direto às "fintechs" que trabalham com as operações de crédito vinculadas ao benefício. As mudanças fazem parte de uma decisão do Conselho Curador do FGTS, que fixou o valor máximo de R$ 500 por parcela e até cinco parcelas por ano, perfazendo R$ 2,5 mil, com valor mínimo de R$ 100 por saque. A Caixa Econômica Federal atualizou seu sistema no dia 1° de novembro.
Agora, o impacto não é apenas sobre os trabalhadores, mas igualmente sobre os Correspondentes Bancários (Corbans) e "fintechs" que dependem da antecipação do saque-aniversário como via de negócio. "A decisão foi recebida com surpresa, mas já temos caminhos e alternativas para os correspondentes bancários e para os beneficiários", diz João Nicastro, fundador e CEO do J17 Bank. Ele destaca que, como sempre, o mercado de crédito massificado demandará adaptação ágil e inovação contínua, por conta da redução do volume operacional das "fintechs" que trabalhavam com linhas de antecipação do FGTS, exigindo ajuste das projeções de negócio. Desde o seu lançamento o programa já liberou R$ 30,2 bilhões para mais de 6,2 milhões de clientes.
Os chamados Corbans, que funcionam como elo entre fintechs/bancos e usuários finais, enfrentam maior fragilidade em cenários de restrição, observa José Manuel Barbosa, diretor de Estratégia, Marketing e Crescimento do J17 Bank. "A diversificação do portfólio de produtos torna-se condição para sobrevivência neste momento e a soma de esforços é sempre o melhor caminho", avalia o executivo.
Reinvenção
Em 2025 o J17 Bank completa cinco anos e, neste tempo, vem se consolidando, tanto em projetos, como na busca de fontes de financiamento e nas negociações junto a grandes players de mercado, como o Itaú BBA. Neste momento, a ampliação da esteira de produtos e parcerias são caminhos importantes. "Quem tem um portfólio amplo, sente menos os efeitos das mudanças ou restrições. Quem tem a oferta limitada, fica vulnerável", destaca João Nicastro. Nesse sentido, o J17 Bank vem agindo rápido e acaba de anunciar novos produtos e parcerias, como o Siape Empréstimo, Siape Cartão, produtos consignados para as Forças Armadas, parcerias com Estados e Prefeituras, o consignado privado, também conhecido como o Consignado do Trabalhador. Segundo o Ministério do Trabalho, Brasil conta com mais de 47 milhões de trabalhadores assalariados com carteira assinada, e a expectativa é que, em 4 anos, 25 milhões de pessoas sejam incluídas no consignado privado.
"Estamos numa ‘força tarefa’ incansável, focados em prover um portfólio amplo para os Corbans, com novos serviços e produtos, para que esse canal, responsável por levar o crédito massificado a milhões de brasileiros, se mantenha saudável e desempenhando o seu importante papel na economia", enfatiza João Nicastro, que acentua: "Está dando certo. No Brasil empreender e fazer negócios é assim mesmo. Mudanças a toda hora e a capacidade de agir rápido, com inovação, tecnologia e trabalho, é a melhor receita", ensina o fundador e empresário, que está no mercado de crédito há mais de vinte anos. "É um mercado altamente regulamentado, que muda muito. Agora mesmo demos mais um passo importante", pontua.
Nesse sentido, vale destacar que o J17 Bank acabou de receber a autorização do BC para mais uma instituição financeira, uma SCFI – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, a J17 Financeira, onde um novo conjunto de produtos será disponibilizado em breve, para fortalecer ainda mais as ofertas dos corbans, com por exemplo, investimentos e caixinhas a partir de aportes muito baixos em CDBs (Certificados de Crédito Bancários). "Com isso, queremos ampliar as oportunidades de investimento para toda a população, sempre através dos correspondentes, colaborando para uma economia mais forte", finaliza José Barbosa.
Sobre o J17 BANK
O J17 é um conglomerado prudencial, composto por uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) e uma Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento (SCFI, com funcionamento autorizado pelo Banco Central do Brasil.














