Planejamento estratégico pode trazer eficácia a empresas
Planejamento estratégico pode trazer eficácia a empresas

Planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão por meio da qual as empresas podem definir o caminho mais adequado a ser seguido para atingir os seus objetivos. Sendo assim, planejar estrategicamente possibilita a realização de melhorias contínuas, aumentando, a longo prazo, a eficácia das organizações.

De acordo com uma pesquisa recente da RD Station, 60% das empresas não batem meta de vendas por falta de planejamento estratégico. O levantamento apontou, ainda, que 54% delas não utilizam ferramentas para gerenciar o relacionamento com o cliente e desenvolver um plano de gestão do time de vendas. 

Carolina Castro, gestora do Escritório de Projetos do Instituto Fenasbac, avalia que, como o mercado é altamente competitivo, empresas que investem tempo e recursos em planejamento e projetos estratégicos estão mais preparadas para enfrentar os muitos e complexos desafios contemporâneos e apresentam maior adaptabilidade às mudanças do mundo pós-pandemia.

“Por outro lado, organizações que não cogitam planejamento permanecem operando no modo ‘apagar incêndio’ ou no modo ‘sob demanda’ e, assim, perdem oportunidades de negócios, além de terem dificuldades para se destacar entre seus concorrentes”, ressalta a gestora.

Segundo Castro, o planejamento estratégico permite que as empresas aprofundem a compreensão do ramo no qual estão inseridas, de sua posição no mercado, do trabalho que realizam e dos processos envolvidos. “Com base nessa visão amplificada do negócio, é possível fazer projeções mais assertivas, com o estabelecimento de metas, a mobilização de recursos, o engajamento entre equipes e o desenvolvimento de ações com foco no sucesso empresarial”, afirma.

De acordo com um estudo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), 79% das empresas dizem enfrentar problemas de gestão que prejudicam o seu crescimento. Dentre as  “dores” enfrentadas por empresários, a principal delas seria a alta concorrência (23%), seguida da falta de verba para fazer novos investimentos (22%), a captação de novos clientes (19%) e a falta de capital de giro (19%). 

Ademais, considerando os dados anteriores, a especialista em gestão destaca que, utilizando o planejamento estratégico, as organizações podem avaliar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de forma sistêmica, e desenvolver estratégias para aproveitar as oportunidades, mitigar os riscos e alavancar os diferenciais competitivos.

Para Carolina, é importante destacar que, além disso, todo planejamento deve ser revisto periodicamente, com o monitoramento e acompanhamento do progresso e a realização de ajustes, conforme se mostrem necessários. “É exatamente nesta etapa que grande parte das empresas peca, o que faz com que não alcancem os resultados previstos”, conclui a especialista.

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