Como textos comuns diferem-se dos de copywriting no MKT
Como textos comuns diferem-se dos de copywriting no MKT

A exemplo de outras atividades humanas, a produção textual evoluiu ao longo dos séculos desde que a primeira escrita sistematizada surgiu por volta de 3500 a.C., na Mesopotâmia, quando os sumérios criaram a escrita cuneiforme. Desde então, os textos registraram a história dos povos, tradições, mitos e lendas que, hoje, tornam possível imaginar como era a vida das pessoas nas primeiras civilizações.

Hoje em dia, os textos continuam presentes na vida das pessoas, seja na modalidade digital ou impressa, motivo pelo qual se tornaram uma das principais ferramentas utilizadas pelo marketing. Para Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B -, a habilidade de escrever vai muito além de, simplesmente, comunicar-se.

“A escrita se enquadra em estratégias de conteúdo e vendas, podendo ser usada para persuadir, informar, entreter e inspirar”, observa. “Apesar disso, muitos ainda têm dúvidas sobre a diferença entre os diferentes tipos de escrita, mais precisamente a escrita de um texto comum e a escrita de um texto de copywriting”, complementa.

Como montar um texto comum?

Dias destaca que o texto comum, ou content writer, é utilizado quando o objetivo é informar ou entreter aqueles que irão ler o que está sendo produzido.

“Um artigo jornalístico, por exemplo, possui o objetivo de informar o leitor sobre algo, enquanto em um blog o objetivo é compartilhar informações relevantes para o público-alvo. Esse tipo de texto é utilizado quando não existe o objetivo de persuasão”, explica.

Dias lista sete passos que podem ajudar a montar um texto comum para blog ou qualquer outro canal nos tópicos a seguir:

  1. Definir o objetivo – “O primeiro passo é a escolha  do objetivo, que pode ser escrever sobre um assunto específico, elaborar um passo a passo ou uma história.
  2. Selecionar as informações – Se o objetivo for informar o leitor, é preciso organizar os dados de forma clara e concisa.
  3. Escolher o estilo – O estilo e tom do texto devem ser adequados com o público-alvo, afinal, a comunicação sempre será diferente para cada público. “Por exemplo, se você está escrevendo para um público voltado para o mundo dos negócios, poderá uma linguagem mais formal, ao contrário de um público jovem, para quem a linguagem deve ser mais informal e descontraída”.
  4. Elaborar uma introdução – Nessa etapa, é preciso criatividade para chamar a atenção do leitor e apresentar o tema de forma clara e concisa.
  5. Planejar o desenvolvimento – “Deve-se começar desenvolvendo os pontos principais do texto, buscando usar exemplos, histórias e argumentos que sustentem suas ideias”, diz.
  6. Montar uma conclusão – Aqui, é preciso resumir os pontos principais do texto e deixar uma impressão duradoura no leitor.
  7. Revisar – É importante reler o texto para corrigir possíveis erros de ortografia, gramática e pontuação.

Como montar um texto de copywriting para conversão?

Segundo o empresário, o texto de copywriting é o oposto do chamado texto comum: ele é feito em um formato de escrita persuasiva, utilizando técnicas e estratégias de comunicação para chamar a atenção de quem está lendo, despertar o interesse e desejo e, por fim, convencê-lo a tomar uma ação desejada pelo autor.

A seguir, o CEO da Meetz destaca sete passos para montar um texto de copywriting para conversão:

  1. Conhecer o público-alvo – A criação de um texto persuasivo é voltada para a audiência que o redator conhece. “A pessoa deve falar a linguagem do leitor. Buscar saber qual a idade, gênero, interesses, problemas e desejos do seu público. É preciso usar essas informações para criar uma mensagem atraente e personalizada”.
  2. Definir o objetivo – Com um texto de copywriting, o objetivo é trabalhar para que o leitor tome uma ação ao final da leitura. Por isso, é preciso que a pessoa defina se a ação pretendida será a compra de um produto, a assinatura de um serviço ou a inscrição em uma lista de e-mails, entre outros.
  3. Criar uma proposta de valor – “Não basta uma chamada de ação, é necessário recompensar o leitor com algo por ele ter feito aquela ação. Qual o benefício que ele terá? Como irá resolver algum problema ou atender um desejo?”, destaca.
  4. Utilizar gatilhos mentais – Aproveitar palavras e frases que afetam o subconsciente do leitor facilita na hora de fazê-lo tomar a ação desejada. “É preciso trabalhar com urgência, exclusividade, prova social e autoridade. Saiba utilizar de forma estratégica em seu texto para persuadir”, ressalta.
  5. Desenvolver uma narrativa envolvente – Para fazer com que o leitor se envolva com o texto, vale usar histórias e exemplos para ilustrar os argumentos. A narrativa deve ser relevante para o público-alvo.
  6. Usar o apelo emocional – Dias destaca que trabalhar com a emoção do leitor o ajuda a tomar a decisão que o texto propõe. “É recomendável utilizar palavras e frases que despertam emoções positivas, como alegria, confiança, esperança e entusiasmo”, recomenda.
  7. Incluir uma chamada de ação – É ela que dará a instrução direta do que o leitor precisa fazer. São exemplos disso botões e frases como ‘’Compre agora”, ‘’Inscreva-se já’’, ‘’Saiba mais’’, entre outras.

Para concluir, Dias ressalta que é preciso fazer com que o texto comum cumpra, de fato, o objetivo principal de informar, contar ou ensinar. “Já quando for escrever um texto de copywriting, é preciso deixá-lo claro, persuasivo e atraente”, indica.

Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/