Transações off-line de CBDCs impusionadas por novos recursos
Transações off-line de CBDCs impusionadas por novos recursos

Os bancos centrais de todo o mundo vêm, em parceria com empresas de tecnologia avançada em conectividade e criptografia, desenvolvendo sistemas operacionais seguros que possibilitam a transação de moedas digitais de bancos centrais, as chamadas CBDCs (Central Bank Digital Currencies). Esta é uma inovação importante e um verdadeiro divisor de águas para a indústria de pagamentos, já que mais de 90% dos bancos centrais estão desenvolvendo moedas digitais, de acordo com pesquisa realizada pelo BIS (Bank of International Settlements – https://www.bis.org/publ/bppdf/bispap125.htm). Assim, essa colaboração tem o potencial de revolucionar os hábitos de pagamento e facilitar a vida de milhares de consumidores.

O desenvolvimento de uma CBDC não acontece separado da criação de sistemas operacionais adequados aos avanços tecnológicos dos meios de pagamento e da sua integração, bem como dos sistemas de conectividade que permitem o acesso e comunicação de todos os tipos de cartões de débito e crédito, celulares, computadores e wearables (dispositivos vestíveis) e relógios e outros aparelhos conectados (online) e não conectados (off-line). Porém, tais operações e sistemas são somente viáveis e sustentáveis se houver um alto nível de segurança e criptografia avançada, nos quais grandes empresas de setores relacionados vem investindo muito dinheiro e conhecimento e obtendo resultados cada vez mais precisos e confiáveis. 

Um exemplo disso é a IDEMIA Secure Transactions (IST), uma divisão do Grupo IDEMIA que, em colaboração com a Qualcomm Technologies, desenvolveram um sistema que permite a milhões de usuários dos OEMs (fabricantes originais de equipamento) façam pagamentos off-line com CBDCs por meio de seus smartphones, graças a um ambiente de computação altamente seguro integrado à série Snapdragon 8 Mobile Platform. O sistema torna possível implantar as operações CBDC off-line em um smartphone equipado com esse chip, de forma dinâmica, integrada e sem comprometer a segurança, pois o Qualcomm SPU, que é uma zona altamente segura do processador de aplicativos do telefone, resiste a ataques de segurança de última geração.