Fórum de Equidade Racial tem líderes femininas na agenda
Fórum de Equidade Racial tem líderes femininas na agenda

Kassie Freeman, CEO do African Diaspora Consortium (ADC, ou Consórcio da Diáspora Africana em português) e membro do conselho do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos, e Kim Archung, vice-presidente sênior de Assuntos Estudantis Globais do ADC e cofundadora do Coletivo BEE, estão confirmadas no Fórum Internacional de Equidade Racial Empresarial 2025, que será realizado em 17 e 18 de novembro, em São Paulo.

O evento reunirá autoridades do governo e do setor corporativo para debater a equidade racial, mudanças climáticas, neoindustrialização e desenvolvimento social.

Freeman dedica-se ao fortalecimento de laços econômicos, culturais e sociais entre as comunidades africanas e suas raízes, enquanto Archung atua em educação e na ampliação de oportunidades culturais, econômicas e artísticas para populações negras ao redor do mundo.

Raphael Vicente, diretor geral da organização idealizadora do fórum, a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, afirma que a participação de Freeman e Archung traz uma perspectiva global, com profundo conhecimento sobre a diáspora africana, educação e o impacto das práticas de equidade racial em escala internacional.

“A presença delas, ambas ligadas ao ADC, sublinha a importância de conectar o debate local brasileiro com as discussões e as melhores práticas que estão sendo implementadas em outras partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos e em relação à África e o Caribe. É uma oportunidade para construir pontes de conhecimento e cooperação”, declara o executivo.

Em sua participação no evento, Freeman abordará temas como tendências, desafios e perspectivas da equidade racial no mercado global. Já Archung trará para o fórum a intersecção entre equidade racial e educação, discutindo também o papel das empresas no apoio a iniciativas educacionais e na formação de um fluxo de talentos diversos, desde a base.

“Archung deve enriquecer o debate ao explorar como a educação antirracista e centrada na cultura africana é fundamental para o desenvolvimento de lideranças e para a transformação social de longo prazo”, comenta o líder da iniciativa.

Para o idealizador do fórum, o público pode esperar contribuições que transcendem o diagnóstico, focando em soluções práticas e estratégicas de ação. Segundo ele, ambas as líderes podem abordar como a equidade racial se traduz em um imperativo de negócios, não apenas um tema de responsabilidade social corporativa.

“Elas trarão exemplos de como o ADC e outras instituições têm gerado impacto mensurável e também um apelo claro para que as empresas brasileiras e globais invistam na inclusão da diáspora africana, não apenas como uma questão de diversidade, mas como um motor de desenvolvimento econômico e social”, enfatiza o especialista.

O ADC atua como uma força de ligação, fomentando a colaboração acadêmica, mobilizando recursos e expertise para o desenvolvimento da diáspora africana globalmente, por meio da conexão de universidades e pesquisadores em todo o mundo. Além disso, influencia políticas e práticas que promovam a equidade racial em nível governamental, corporativo e da sociedade civil.

“A reunião de lideranças femininas negras como Kassie Freeman e Kim Archung é de vital importância em um cenário global de busca por mais diversidade e representatividade, por razões como visões interseccionais, já que trazem uma perspectiva que aborda não apenas a equidade racial, mas também a equidade de gênero, fundamental para entender a complexidade das desigualdades”, conclui  o diretor geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.

Para mais informações, basta acessar: iniciativaempresarial.com.br/