Ontem, depois que já tinha enviado o texto, tive uma daquelas conversas tãotão deliciosas, daquelas que dão esperança e exigem atitudes e determinação.
Conversei com o Lucas sobre o futuro e o envelhecer. O meu, claro, pois ele e o Diego ainda são jovens pré senhores.
Ter uma visão clara sobre o que desejo e o que posso é importante e definidor.
Depois, a noite, a prosa com a mamãe foi como uma resposta complementar.
Sim, o que eu quero pra mim é o que encontrei na voz dela: alegria, tranquilidade e bem estar físico.
Dormi bem feliz.
Acordei maravilhosa.
E cheia de fome, claro.
O dia lindo e azul, o café preto bem forte e o cuidar das plantas e da mente.
O calendário PL que hoje diz que o objetivo deve ser alcançar zero de reclamação. Exato.
Só gratidão pela vida conquistada.
Tomei coragem e desprezei vários cadernos de recortes de 2009 e 2010. Cadernos que fazia nos intervalos de plantões no PS do HC, naquele tempo tãotão longe, na minha outra vida.
Não preciso guardar nada disso.
A arrumação do meu acervo está parada porque cada vez que chega o momento de descartar é um parto. Desapego é prática.
Higiene, trocar de roupa, alongar e caminhar. Muitos cadernos mais leve.
Respirando e observando.
Tucanos sobrevoando o nosso bairro.
Depois de quase 18 anos, continuo apaixonada por esse lugar.
As árvores cresceram, algumas são pés de frutas, jardins foram se formando, pequenas hortas, as praças lindas.
Mas continua a farra de cachorros em dias de lixeiro. Aiaiai.
Hoje é aniversário do querido Lelo Pagani.
Amigo há décadas, como nossos pais também foram, sou testemunha do amor dele e da linda Chris.
A família frutificou e agora tem o neto fofice que só faz aumentar o sorrisão.
Somos companheiros de luta, desde sempre, passando pela Unesp e chegando até esse momento ímpar.
Também somos Corinthians huhuuuu!
Enfim, querido amigo querido!
É um prazer privar da sua amizade.
Parabéns, vivaaaaassss, tudotudotudo de divino e maravilhoso sempre!
https://youtu.be/2i-BT8xNpMo
Aproveitando a semana Angelino de Oliveira, homenagem pro amigo e pra todos que amamos essa cidade bárbara e deliciosa de se viver.
Visitando os amigos.
Que voltaram pra cá.
Que vieram pra ser feliz.
E pra criar e vibrar e tals, sempre do bem.
Formando uma rede de afetos.
A tv ligada me pegou.
Quase um milhão de brasileiros contaminados. Os mortos em quase 50 mil.
Muito triste.
Aproveitei o quintal da Hilda pra gravar o novo vídeo da A Leitura Liberta, sobre Paris não tem fim.
Esse é um lance que gosto muito de fazer, comentar livros que li.
Foram muitos mais que centenas. Mas optei por comentar quando acabo de ler cada um. Por estar fresco no coração e na memória.
Divulgar a leitura é uma missão prazerosa.
A Leitura Liberta, siiiiiiimmm!
Em casa.
Os amigos não são de almoço, são de jantar. E eu não gosto de me meter nas rotinas alheias como, também, gosto muito da minha.
E preparei um delicioso molho com carne pra comer com a massa feita pelo Fernando.
Huuuummmm, que ma-ra-vi-lha!
Parabéns, amigo.
Aguardo seu empreendimento com certeza do seu sucesso!
Pesquisa sobre o racismo no Brasil mostra dados impactantes.
O racismo é uma doença social muuuuiiiitoooo feia.
É de uma soberba, da parte de quem o pratica, que chega a dar nojo.
Assim como a homofobia.
Como diz o Dr. Drauzio: “Se você tem problemas porque fulanos ou fulanas se amam, procure um psiquiatra. O problema está em você.”
São muitas chagas sociais a serem definitivamente resolvidas.
E não posso deixar de fora a condição de miséria da metade dos cidadãos brasileiros.
Os invisíveis e desvalidos que mostraram sua face graças a pandemia.
Depois de 44 anos, pasmem!, a “justiça” reconheceu que Zuzu Angel foi morta pela polícia política da ditadura militar.
Assim como seu filho, Stuart.
Muito tempo, mas finalmente.
E bem perto do aniversário do Chico Buarque, que a homenageou com a música Angélica.
A história do Brasil é assim, desde os primórdios.
Um vai e vem, uma lerdeza, história sempre revista, sempre recontada depois de mal contada.
Mas é isso.
A verdade tem que prevalecer.
O bem e o mal existem, são partes do dual.
O mal é mais exibido.
O bem vai comendo por fora.
Vivas pra todos os brasileiros que lutaram e lutam pela democracia e pela igualdade, por uma sociedade mais justa e pela dignidade de todos os cidadãos.
Para reflexão.
” A compaixão não é uma relação entre o cuidador e o doente. É uma relação entre iguais. Só quando conhecemos bem nossa própria escuridão podemos compreender a dos outros. A compaixão se torna real quando nossa humanidade é compartilhada.”
Traduzi de Pema Chandon.
Resistir, sempre!
Resistiremos, sim!
Seguimos.















