Os alunos do Colégio Embraer estão envolvidos em desenvolver uma réplica em menor escala do avião desenhado por Santo Dumont, Demoiselle, também apontado como o primeiro avião construído em série no mundo. A promessa dos alunos desenvolvedores do projeto aeronáutico é fazer o avião voar entre a quinzena final de setembro e início de outubro.
Em agosto aconteceu o primeiro corte de peças do modelo, reunindo os alunos, professores e alguns funcionários da fábrica e do Instituto Embraer. O avião será controlado por rádio frequência, semelhante aos drones e montado em estrutura feita de bambu.
No jargão aeronáutico, segundo o diretor da escola, professor Renato Augusto, o primeiro corte das peças da estrutura do avião é chamado de “first metal cut”, mas como o Demoiselle de Botucatu vai ser como o original, em bambu, o jargão foi ‘tropicalizado’ para ‘first bamboo cut”.
O primeiro ‘rollout’ do modelo em escala aconteceu no final de agosto e no início da tarde desta terça-feira, foi divulgado um vídeo de alguns alunos trabalhando na montagem da estrutura do Demoiselle. Foi explicado por duas alunas os jargões industriais para cortes de peças aeronáuticas.
Embora tenha afirmado recentemente confiar no projeto dos alunos do Colégio Embraer, o professor Renato Augusto postou em seu perfil o desafio: “Voa ou não voa?”. O diretor justificou em entrevista na Radio Clube há cerca de um mês que tem plena confiança na conclusão do projeto educacional.
Para relativizar ele lembrou que há cerca de um ano os alunos do Colégio Embraer lançaram, com auxilio do Instituto de Meteorologia da UNESP em Bauru, um balão estratosférico que gravou imagens do planeta e coletou informações sobre temperatura e outros dados. “Deu para confirmamos que a Terra é redonda e não plana, como dizem alguns”, ironizou o diretor da escola com o feito dos alunos do Colégio Embraer.

 

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