Após grande repercussão da reportagem divulgada neste domingo, 20, pelo Jornal Leia Notícias / Botucatu, sobre a situação de uma família de Botucatu, que estava acampada há quase uma semana em frente à UPA de Bauru, aguardando uma vaga em UTI em um hospital para a Dona Lúcia, uma senhora de 56 anos que sofreu um AVC enquanto estava na Cidade, a Secretária de Saúde do Estado de São Paulo informou na tarde desta segunda-feira, 21, que a Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) viabilizou a transferência da Sra. Maria Lucia de Azevedo Domingos para o Hospital de Base de Bauru, serviço de referência para assistência ao caso.

A família buscava uma vaga no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, cidade onde a mulher mora e unidade hospitalar onde a Dona Lúcia realiza acompanhamento médico.

Porém, a vaga foi viabilizada para o Hospital de Base de Bauru, onde ela poderá receber todo o tratamento necessária.

“A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) viabilizou a transferência da Sra. Maria Lucia de Azevedo Domingos para o Hospital de Base de Bauru, serviço de referência para assistência ao caso. A Cross possui um sistema online que funciona 24 horas por dia e busca vaga disponível em várias unidades (não apenas nos hospitais estaduais) na região de origem do paciente com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes. Importante deixar claro que o deslocamento de pacientes a outros serviços de saúde requer quadro clínico favorável, com base em avaliação médica, e portanto não depende somente da disponibilidade de vagas. Cabe ao serviço de origem atualizar constantemente o quadro clínico do paciente e mantê-lo estável e livre de infecções para que, desta forma, a locomoção seja feita com segurança”, informou a Secretária de Saúde do Estado de SP.

Dona Lúcia sofreu o AVC no último dia 15 e desde então a família buscava uma vaga em um Hospital, para que ela receba um melhor atendimento. O estado dela é grave e na UPA não recebia o atendimento necessário.

Em função da pandemia da Covid-19, os hospitais estão superlotados, sem vagas em suas UTIs.

 

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