VEJA COMO FICOU A ESTRUTURA SOCIETÁRIA


 

A direção da Embraer no Brasil, confirmou a venda da empresa para a gigante Boeing da linha de aviões comerciais. Os americanos ficarão com 80% da linha de aviões civis e os atuais acionistas da Embraer e o Governo do Brasil ficarão com as linhas de aviões executivos, agrícola e militares. Em relação a linha militar o negócio que está será concluído em 18 meses ainda prevê a parceria com a Boeing para a venda dos aviões KC 390.
A informação de que a Embraer vai manter a Unidade Botucatu, onde são produzidas peças e estruturas de todos os aviões e a linha agrícola, movidos a etanol, não desmobilizou o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, que ao lado de São José dos Campos e Araraquara são contrários à venda.
“Vamos continuar trabalhando para que o Brasil continue sendo desenvolvedor de tecnologia e emprego no país e vamos pedir ao presidente e congresso nacional a manutenção da Golden Share do Brasil”, afirmou Roque Fabiano, do Sindicato dos Metalúrgicos.
Já o presidente da Embraer afirmou que existe muito a ser detalhado na questão do emprego, mas salientou que 100% da aviação civil e equipes de suporte irão para a nova empresa. Na situação das outras áreas (militar, executiva e agrícola), nada vai mudar no momento.
“Com relação às pessoas, ainda há muito a ser detalhado, mas adianto a vocês que de forma geral os funcionários hoje dedicados 100% às atividades ligadas à aviação comercial, incluindo equipe de suporte e serviços, irão para a nova empresa. Para as equipes dedicadas à Defesa e Segurança, Aviação Executiva, Aviação Agrícola e serviços e suporte correlatos, nada muda. O mesmo se aplica às empresas coligadas e subsidiárias”, sustentou na carta enviada aos empregados (abre pdf).
Quem atua em mais de uma unidade vai ser remanejado conforme as exigências, até 18 meses e quem é da unidade que continuará sob controle da Golden share nada mudará. Já os escritórios de representação vai ser definida a transição.
“Os funcionários dedicados a mais de uma unidade de negócio ou que atuam em atividades corporativas serão remanejados conforme necessidade da Embraer e da joint venture da aviação comercial. Isso será detalhado futuramente. Todas as definições acontecerão em cerca de 18 meses. Enquanto isso, nada muda, ou seja, cada um de vocês continuará desempenhando suas atividades normalmente, na área em que trabalha”.
“Quanto às unidades, inicialmente já tomamos as seguintes decisões: ficarão com a joint venture da aviação comercial as unidades Faria Lima, EDE, Taubaté, Évora e Nashville. As unidades de Gavião Peixoto, Botucatu, Eugênio de Melo, OGMA e Melbourne ficam com certeza na Embraer. Com relação às demais unidades e escritórios, ainda estamos definindo a melhor estratégia”