Com a presença de 10, dos 11 vereadores (Rose Ielo, PDT, justificou ausência por motivo de saúde), ocorreu na manhã desta segunda-feira, 11, a Sessão Extraordinária na Câmara de Botucatu, para debater e votar dois projetos de iniciativa do prefeito.

O primeiro apreciado foi o Projeto de Lei Complementar nº 06/2022, que altera o Quadro de Pessoal da Prefeitura, permitindo a contratação de professores e atendentes em escolas e creches municipais. O vereador Lelo Pagani (PSDB) se inscreveu para defender o projeto, segundo ele, fundamental para que a Secretaria de Educação consiga viabilizar o bom funcionamento das escolas de tempo integral inauguradas no município.

O projeto acabou aprovado por 8 votos a 1. O vereador Abelardo (Republicanos) votou contrário e chegou a justificar o voto, mas depois se desculpou e disse que havia se equivocado. Achou que estava votando o segundo e não o primeiro projeto da pauta, disse que se possível gostaria de mudar o voto, mas o resultado permaneceu inalterado. Os vereadores Cula (PSDB), Alessandra Lucchesi (PSDB), Marcelo Sleiman (União) e Sargento Laudo (PSDB) também usaram a palavra para justificar o voto.

O plenário passou então a discutir o Projeto de Lei Complementar nº 07/2022. Também de iniciativa do prefeito, ele altera o art. 26 e acrescenta art. 72–A na Lei Complementar nº 911/2011, a que trata do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Botucatu.

A vereadora Alessandra Lucchesi (PSDB) foi a primeira a usar a tribuna para defender a matéria, que, segundo ela, permite ajustes importantes na jornada de trabalho e a distribuição do quadro de servidores de acordo com as necessidades do serviço. Outros vereadores também se manifestaram favoráveis: Cláudia Gabriel (União), Cula, Lelo Pagani e Marcelo Sleiman.

Então, o vereador Abelardo subiu à tribuna e explicou que foi procurado por professores e pelo sindicato dos servidores pedindo que a matéria não fosse votada, visto que não havia sido debatida com a categoria, e sugerindo o adiamento da votação. A vereadora Erika da Liga do Bem (Republicanos) se posicionou favorável ao adiamento em nome do debate, mas o pedido acabou sendo rejeitado por 7 votos a 2. Negado o adiamento, o vereador Abelardo pediu vista e o projeto irá ser colocado em pauta na sessão ordinária desta noite, 11.

 

Assessoria