O médico infectologista de Botucatu, Dr. Alexandre Naime Barbosa, do Hospital das Clínicas, está colaborando com o Comitê de Transição do futuro Governo Lula, na área da Saúde.
Neste sábado, 19, ao longo de 3 horas, 25 profissionais de diversas especialidades debateram ideias que serão entregues a Geraldo Alckmin, futuro vice-presidente da República.
Eles criaram um documento com propostas para os primeiros 100 dias do Novo Governo. Além do Dr. Alexandre Naime Barbosa, de Botucatu, também participaram da reunião a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, os infectologistas Julio Croda, Luana Araújo, Rosana Richtmann e Alberto Chebato, a pneumologista Margareth Dalcomo, o oncologista e ex-ministro Nelson Teich, os epidemiologistas Wanderson Oliveira e Pedro Hallal e o pesquisador brasileiro da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, André Kalil.
“Muito otimista com o futuro da saúde no Brasil por poder participar de iniciativas democráticas e com corpo técnico gabaritado como a de hoje, a ciência faz a diferença”, destacou Dr. Alexandre Naime, que também é Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Entre as propostas que serão formalizadas, estão as seguintes:
– Reestabelecer imediatamente o protagonismo do Ministério da Saúde na área de comunicação. Isso vai resultar em benefícios imediatos para a população
– Revisão imediata das formações das câmaras técnicas e núcleos do Ministério da Saúde para incluir pessoas técnicas qualificadas e de sociedades médicas para ter a ciência como protagonista
– Uniformizar o calendário da vacinação de Covid-19 no país
– Lidar com transparência e velocidade na compra e distribuição de vacinas de Covid-19 para o ano de 2023
-Agir rapidamente para evitar risco de desabastecimento de vacinas, insumos, medicamentos, testes e insumos
-Dar total independência às agências de saúde para se ter a ciência determinado as políticas públicas
-Ter políticas específicas de cuidado de doentes críticos, idosos, e na área de saúde mental
Com informações O Globo