A Polícia Civil de Botucatu abriu uma investigação sobre um caso de agressão que ocorreu em Botucatu na segunda-feira, dia 12 de junho.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, a vítima, um homem de 36 anos relatou para a Polícia que havia permitido que sua filha, de 13 anos, fosse sozinha para a escola SESI pela primeira vez.

Com o intuito de garantir a segurança da jovem durante o percurso entre o SESI e a Cohab 1, , o pai decidiu segui-la à distância, sem atrapalhar a caminhada da filha e verificar se o caminho estava sendo feito em segurança. Essa ação foi acordada previamente com a mãe da adolescente, conforme declarações da vítima.

De acordo com o relato do homem, três pessoas o abordaram e questionaram o motivo de ele estar seguindo a adolescente. Mesmo ao afirmar ser o pai da jovem, os agressores começaram a agredi-lo, e o acusaram de ser mentiroso e estuprador além de ameaçarem “quebrar as duas pernas” do homem. Segundo a vítima, os agressores são funcionários e atletas do SESI de Botucatu.

A vítima relatou que começou a correr, sendo perseguida pelos agressores, e afirmou à polícia que foi agredida novamente durante o percurso. O homem buscou ajuda ao entrar na unidade do SENAI, porém os indivíduos que o seguiam também adentraram o local e o agrediram novamente.

As agressões somente cessaram quando a jovem e sua mãe chegaram ao local e o identificaram como pai da adolescente. Após esclarecerem a situação, os agressores deixaram o local.

A assessoria de imprensa do SESI emitiu a seguinte nota: “O Sesi-SP tomou conhecimento dos acontecimentos relatados, uma vez que o próprio diretor da instituição chamou a polícia, e aguarda a apuração dos fatos pelas autoridades competentes.”

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