Pelo quinto mês seguido, Botucatu teve desempenho positivo na geração de emprego, ao apresentar saldo de 55 postos de trabalho em agosto, conforme divulgado pelo levantamento mensal do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED), ferramenta oficial do Ministério da Economia. Conforme a ferramenta, são 39.302 trabalhadores com carteira assinada na Cidade.

O saldo decorre de 1.654 contratações e 1.599 demissões nos cinco principais segmentos econômicos. Mesmo com ritmo menor do que o registrado em julho, é o sétimo mês, no ano, com variação positiva quanto a postos de trabalho criados no município. Mesmo assim, o acumulado nos últimos trinta dias é inferior ao mesmo período de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, com medidas mais intensas de restrição. Naquela época o saldo foi de 338 postos formais de trabalho.

Em agosto, o setor industrial foi o principal responsável pelo ritmo de variação positiva, com saldo de 76 vagas criadas, decorrentes de 238 contratações e 162 demissões. Na sequência, o comércio desponta com a criação de 45 novos postos (366 admissões e 321 demissões). Já a construção civil registrou 32 oportunidades criadas, resultantes de 98 contratações e 66 desligamentos. Por fim, um dos setores que mais gera postos na Cidade, o setor de serviços teve a geração de 18 postos, com 824 contratações e 806 demissões. Único setor a apresentar retração no mês, agropecuária registrou a extinção de 118 oportunidades, onde 224 trabalhadores perderam seus empregos e outros 128 foram contratados no período.

Por gênero, homens foram os que concentraram os maiores desligamentos, com a extinção de 30 postos, fazendo contraponto com as mulheres, que foram responsáveis pelo saldo positivo de 85 vagas formais. O levantamento do Caged ainda apresenta que os saldos positivos ocorreram mais em pessoas de 18 a 24 anos (41), até 17 anos (37), 30 a 39 anos (4). Em contrapartida, os maiores encerramentos de oportunidades foram para botucatuenses de 50 a 59 anos (-15) e 65 anos ou mais (-12).

Já por nível de escolaridade, as maiores oportunidades foram abertas a pessoas com Ensino Médio completo (151), seguidas por Médio incompleto (37) e Superior incompleto (21). No entanto, a maior retração em oportunidades foi encontrada nos trabalhadores com Ensino Fundamental incompleto (-118), Superior completo (-21), Fundamental completo (-8) e Analfabetas (-7).

 

Jornal Leia Notícias – Flávio Fogueral