A morte de uma cachorrinha da raça Poodle, de 13 anos, após um ataque de outro cão da raça Pitbull, virou caso de Polícia na última quarta-feira, 26 de janeiro. O tutor da cachorra contou em entrevista para a rádio Clube FM nesta sexta, 28, que sua filha estava acompanhada da cachorra da família dentro do quintal da casa. Um cão pitbull, que passeava pela rua ao lado do seu tutor, acabou atacando a cachorra pelo vão da grade do portão. Uma cena de filme de terror”, relatou o pai da menina e tutor da cachorrinha.</p> O animal que foi atacado ficou muito ferido e sofreu diversas fraturas expostas, causadas pela força do ataque. A criança presenciou toda a cena e segue muito assustada. A cachorra chegou a receber atendimento veterinário , mas não resistiu. O Boletim de Ocorrência foi registrado na Polícia Civil. A dona da casa relatou que ouviu os gritos da sua filha e quando chegou no portão, não teve tempo de salvar o animal do ataque. No Boletim de Ocorrência, consta que dono do pitbull declarou que a “cachorra morta estava errada por estar próxima ao portão”.

É Lei

A condução destes cães, não só dos pitbulls, mas também dos American Staffordshire, Mastim Napolitano, Rottweiler e outros (veja a lista completa abaixo), em locais de acesso público deve ser feita com guia curta e focinheira. É a lei federal n°. 2.140, de 2011, que “dispõe a obrigatoriedade do uso da focinheira e estabelece regras de segurança para a condução responsável de cães de grande porte e/ou de raças consideradas perigosas”.

Em Botucatu, a lei municipal nº 4904, de 2008 também fala sobre o passeio de animal de grande porte em locais públicos:

Todo cão, ao ser conduzido em vias e logradouros públicos, deve, obrigatoriamente, usar coleira ou enforcador e guia, adequadas ao seu tamanho e porte, sendo conduzido por pessoas com idade e força suficientes para controlar os movimentos do animal.

Botucatu Online – Imagem Ilustrativa