Young woman sorting garbage. Concept of recycling.

Solicitação é do vereador Lelo Pagani, que visa maior participação popular na separação dos materiais.

Você separa o lixo reciclável na sua casa? Qual a destinação que você dá a esse material? Apesar de Botucatu contar com o programa de coleta seletiva, é bem comum encontrar pela cidade diversos itens pelas calçadas que poderiam ter o descarte adequado e melhor aproveitamento.

Com o objetivo de incentivar e informar melhor a população, o vereador Lelo Pagani (PSDB) propôs, na última sessão da Câmara, a implantação de programas de incentivo para estimular a participação dos munícipes na separação e descarte correto do lixo reciclável. Por meio de requerimento, o parlamentar citou exemplos como desconto no comércio ou em serviços prestados no município, a troca de material reciclável por alimentos fornecidos por pequenos produtores rurais da região e até mesmo o sorteio de prêmios aos munícipes que colaborassem com a coleta seletiva de forma regular.

“São várias as possibilidades que podem ser pensadas e implantadas em nosso município, visando envolver mais o cidadão no cuidado com o nosso meio ambiente”, disse Lelo.

“Vários municípios do país têm adotado programas de incentivo à população, então, porque não pensarmos em projetos assim para estimular a nossa população também? É algo que beneficiaria a todos”, complementou o parlamentar.

O requerimento foi enviado ao Secretário do Verde, Fillipe Martins de Morais, solicitando o estudo de programas para esse projeto.

Dados – De acordo com Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%, número muito abaixo em relação a países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico. Ainda de acordo com o levantamento feito pela Associação, a falta de reciclagem adequada do lixo no país gera uma perda econômica significativa. Em 2019, por exemplo, o apontamento mostrou que somente os matérias recicláveis destinados para os lixões somaram uma perda de R$ 14 bilhões no ano.


Assessoria