A paralisação dos caminhoneiros e manifestantes entrou no segundo dia e já há risco de desabastecimento em diversos setores de Botucatu e região.

Com as Rodovias Castello Branco e Marechal Rondon obstruídas, assim como a João Hipólito Martins, a Castelinho, também bloqueada, nos próximos dias, se não ocorrer a desobstrução das vias, deve ocorrer a falta de combustível em postos, falta de gás nos depósitos, remédios em farmácias e alimentos nas prateleiras de supermercados.

A reportagem recebeu informações que se a manifestação durar mais um dia, alguns postos de combustível ficarão desabastecidos e faltará gás na Cidade. Pessoas já relatam falta de produtos em mercados de Botucatu, principalmente no setor hortifrúti. Restaurantes também enfrentam problemas para receber produtos de distribuidores.

A Abrafarma afirma que os carregamentos previstos para segunda-feira, 31, não chegaram ao destino e que há risco de falta de medicamentos nos próximos dias.

Desde a segunda-feira, o setor produtivo brasileiro monitora com atenção a paralisação dos caminheiros. Até o momento, os reflexos são pontuais, mas se os bloqueios continuarem, há risco de desabastecimento mais generalizado.

Em seu discurso, na tarde desta terça-feira, 01, o Presidente Jair Bolsonaro pede que as manifestações não prejudiquem outras pessoas. “As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse.

Foto: Danilo Verones Massari