Na Sessão da Câmara Municipal de Botucatu nesta segunda-feira, 04, o Projeto de lei 41/2022, de iniciativa da Mesa Diretora, que dispõe sobre plano de assistência à saúde aos servidores ativos da Câmara Municipal, não foi votado após pedido de vista e volta à pauta na próxima semana.

O vereador Palhinha (União), presidente da Câmara, defendeu o Projeto de Lei dizendo que desde que iniciou o mandato já tinha como meta a valorização dos servidores, destacando a qualidade do serviço público prestado.

O PL teria como objetivo, assim, melhorar a qualidade da saúde dos servidores, trazendo reflexos na produtividade. Quanto à possibilidade orçamentária para a medida, também comentou que é ele, como presidente, o ordenador das despesas da Câmara, que poderia gastar até 6% do orçamento municipal, mas não chega a custar 1,5%. “É um dos legislativos mais econômicos do estado de São Paulo. E ainda lembro que seria um plano de saúde facultativo aos servidores ativos, não incluindo os vereadores”, falou.

Depois, o vereador Cula, que destacou os anos que passou como vereador na Câmara, afirmou não gostar da maneira como o projeto foi conduzido. Ele citou também a opinião do Prefeito sobre o assunto e, apoiando-o, se declarou contrário à proposta. Assim, pediu o adiamento da votação do projeto por três sessões, o qual foi negado por 7 votos a 3.

O pedido de vista foi feito pelo vereador Abelardo (Republicanos) . A votação volta à pauta na semana que vem.