A Caio Induscar divulgou nota no final da manhã desta terça-feira, 19, informando que nenhum ônibus foi atingido pelo incêndio em sua unidade produtiva em Botucatu. O fogo começou no setor de pintura dos veiculos por volta das 20h30 e foi combatido inicialmente pela Brigada de Incêndio da empresa e Corpo de Bombeiros.
De acordo com o diretor industrial da empresa Mauricio Lourenço Cunha, a produção da empresa voltou a montar os veículos por volta das 22h30.
“A proatividade de nossa equipe de colaboradores brigadistas e a rápida ação do Corpo de Bombeiros da cidade, foram decisivas para que a situação fosse prontamente resolvida sem vítimas, sem danos materiais relevantes e nenhum ônibus em produção prejudicado, tanto que às 21h00, o incêndio já estava controlado. Às 22h30, a fábrica já estava funcionando normalmente”, informou o diretor industrial da Caio, Maurício Lourenço da Cunha.
Segundo o 2º Sargento P.M. Wilson Agnaldo Ferrari, que esteve na ocorrência, foram deslocados para a empresa seis bombeiros, um caminhão tanque de alta capacidade e uma viatura de resgate, caso houvessem vítimas.
“Chegamos na Caio em aproximadamente quatro minutos, devido ao rápido acesso pela rodovia e os brigadistas da empresa já estavam em ação. O Sistema de Combate a Incêndio da empresa foi muito eficiente, com alarmes, sprinklers e luzes de segurança em perfeito funcionamento. Trabalhamos posteriormente no rescaldo e na verificação do local, para atestar a segurança”, completou.
A causa do incêndio está sendo averiguada, conforme nota distribuída pela empresa.
EM 12 MESES MARCOPOLO, MASCARELLO
E CAIO iNDUSCAR SOFREM INCENDIOS
As empresas fabricantes de ônibus Marcopolo, Mascarello e a Caio Induscar foram vitimas de incêndio nos últimos 12 meses.
Em janeiro deste ano/19, a linha de produção da Mascarello, no Município de Cascavel, no Paraná, foi atingida por um incêndio. O fogo atingiu o setor de fibra. Ninguem ficou ferido.
Em novembro do ano passado (2018) a linha de produção da Marcopolo na unidade em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O incendo também foi nas cabines de pinturas. Em 2017 a mesma fábrica teve um incêndio que demorou 4 horas para ser controlada. Ninguém ficou ferido.