Em sessão realizada nesta quinta-feira (15), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo aprovou um novo adiamento das eleições suplementares, que estavam marcadas para 1º de agosto, em Anhembi, na região de Botucatu.

O pedido do adiamento foi em razão da persistência da pandemia da Covid-19 e da alta taxa de ocupação de leitos do sistema de saúde na região dos municípios em que acontecerá o novo pleito. Esse é o segundo adiamento das eleições realizado este ano.

Inicialmente o pleito estava marcado para o dia 4 de julho e foi adiado para agosto no mês de junho. A nova data deve ser definida acompanhando as orientações das autoridades em saúde.

Além de Anhembi, as eleições suplementares são para os cargos de prefeito e vice-prefeito também nos municípios de Angatuba, Apiaí, Cajati, Campina do Monte Alegre, Itaoca, Leme, Piacatu, Santo Antônio do Jardim e Trabiju, que também tiveram a data adiada.

Anhembi precisa de novas eleições porque o prefeito reeleito para o 2º mandato, Miguel Machado (PSDB), não pôde assumir o cargo. Ele havia sido cassado por improbidade administrativa no ano passado.

Prefeito Miguel Machado (PSD) foi cassado e não assumiu o Executivo após reeleição no ano passado — Foto: Facebook/Reprodução

 

Até a nova eleição, portanto, o presidente eleito da Câmara dos Vereadores, Lindeval Augusto Mota (PP), continua na cadeira do Executivo.

O prefeito interino contraiu Covid-19 no fim de abril e teve que ser internado. Após sair da UTI no dia 7 de maio, ele recebeu alta dois dias depois para se recuperar em casa.

Prefeito de Anhembi, Lindeval Augusto Mota (PP), foi internado com Covid-19 — Foto: Prefeitura de Anhembi/ Divulgação

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