Gesiel Júnior
Especial para o Botucatu on line
Editado sem nenhum apoio cultural no fim de 2018, o livro “Pedra da Fé – a história da Igreja Católica no alto da Serra”, do pesquisador botucatuense João Carlos Figueiroa, embora seja referência obrigatória para quem deseja saber dos caminhos do catolicismo na região, ainda carece de reconhecimento.
Dividido pelo autor em três partes fartamente ilustradas, o livro narra desde a pré-história da diocese de Botucatu e discorre, de maneira didática, sobre o longo período da morte do primeiro bispo até a atualidade.
“Não pretendo polemizar e nem problematizar, mas apenas auxiliar nos estudos mais aprofundados sobre o tema”, avisa Figueiroa.
Com tiragem limitada, a primeira edição de “Pedra da Fé”, inteiramente bancada pelo autor, ainda nem teve lançamento oficial. Com primorosa diagramação de Fernando Billah, o volume de 376 páginas traz na capa, numa penumbra, as ruínas da igreja de São João Batista, de Botucatu, fotografadas por Daniel de Moraes.
Em seu vigésimo livro, Figueiroa, ex-presidente do Centro Cultural de Botucatu, mostra o resultado de reportagens e ensaios que publicou na imprensa nos últimos 30 anos.
“Afeito à lide jornalística, ele acumulou experiência para continuar a busca pelos aspectos mais específicos da história local”, afirma Billah, na orelha, onde declara que o novo livro está repleto de informações mais completas sobre as origens da Igreja e de seus principais personagens desde meados do século dezenove.