Representantes de diversos sindicatos, associações e partidos políticos de oposição ao governo Temer estão mobilizados na preparação da Greve Geral, na próxima sexta-feira, 28.
Na semana passada e nesta terça-feira, 24, aconteceram reuniões com sindicalistas para avaliar o estado de mobilização.
As lideranças não revelam se vai ter ou não paralisação, mas dizem que estão trabalhando nas bases dos servidores públicos do Estado e Município, além das fábricas da cidade, na tentativa de sensibilizar os trabalhadores para greve.
O movimento na sexta feira em todo o Brasil pela Greve Geral, é uma resposta dos trabalhadores contra as mudanças na Legislação Trabalhista e Previdenciária que impactarão negativamente no presente e futuro, com a perda dos direitos legais estabelecidos na CLT e nas aposentadorias que ficarão mais longas para serem requeridas.
“Ainda estamos analisando a possibilidade de greve. Não creio que possamos ter adesão total na cidade, mas certamente faremos ações no centro e nas portas das fabricas com a finalidade de alertar os trabalhadores para as mudanças que estão em curso no Congresso e na Presidência da República que prejudicam a todos”, destacou José Carlos Lourenção , tesoureiro do Metalúrgicos.
Miguel Silva, presidente do Sindicato dos Metalurgicos diz que as ações seguirão uma organização conjunta caso seja aprovada manifestações nas portas de fábricas.
“Vamos respeitar a decisão dos trabalhadores. Nossa proposta é de paralisação contra algo pior que está em discussão e certamente vai atingir o trabalhador e sua família, seja nos salários, seja nos direitos”, salientou.