Morreu nesta quinta-feira, 02, o botucatuense, de 58 anos, que ateou fogo ao próprio corpo, em protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele ficou internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), após se queimar no canteiro central da Esplanada dos Ministérios. Segundo testemunhas, ele chegou a gritar “Morte ao Xandão”, em referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Identificado pela Polícia como Alexandre Leite de Andrade, ele foi soldado, maquinista, professor e estava aposentado, morando em Botucatu, onde cuidava da mãe idosa e fazia brinquedos para doar para crianças carentes.

Nos últimos dias ele estava publicando nas suas redes sociais vídeos e fotos em Brasília, demonstrando toda sua insatisfação política.


“A mãe dele é de idade, se eu não me engano ela está na casa dos 80 anos. Cuidava da mãe como se fosse uma filha. Era um tratamento incondicional pela sua mãe. Nas horas vagas criava e fazia brinquedos para doar para crianças carentes no Dia das Crianças. Ele tinha coração nobre, era de pouca fala. Super-prestativo, ajudava no que precisasse. Eu tinha e tenho muito respeito por esse homem”, escreveu um amigo nas redes sociais.