Na manhã desta sexta-feira, 24, a Polícia Civil da região de Botucatu, por meio do Grupo de Investigação em Área Rural (GIAR II), desencadeou a “Operação Pão Nosso II”, resultando na interdição de uma fábrica clandestina de pães e farinha de rosca no município de Porangaba.

A ação, fruto de intensa investigação, identificou a produção em larga escala, de maneira improvisada e em desacordo com as normas sanitárias do país. A Vigilância Sanitária do município de Porangaba colaborou ativamente, trocando informações e fornecendo apoio operacional.

Após a primeira operação “Pão Nosso” que interditou uma fábrica semelhante em Itatinga, constatou-se que a produção foi transferida para Porangaba, ocorrendo em condições precárias de higiene e segurança. Na ação de hoje, as autoridades encontraram trabalhadores, incluindo menores, atuando em ambientes insalubres, representando um risco direto aos consumidores.

Em uma reunião na Delegacia de Polícia de Porangaba, policiais civis, fiscais da Vigilância Sanitária e policiais militares coordenaram a abordagem à fábrica clandestina. No local, foram apreendidas 4 toneladas de farinha de rosca e pães produzidos em condições inadequadas, sendo imediatamente inutilizados.

O proprietário da empresa, que admitiu a intenção de fornecer os produtos para restaurantes e estabelecimentos comerciais na capital e outros municípios de São Paulo, foi detido por transgressão à Lei 8.137/90, específica para crimes contra as relações de consumo. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Porangaba para os procedimentos legais. A ação conjunta visa garantir a segurança alimentar e combater práticas que ameaçam a saúde pública.