A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação iniciam a Campanha de orientação e prevenção à Pediculose (piolhos). A Campanha terá foco no tratamento e prevenção de piolhos em alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I da Rede Municipal.
As atividades envolvem profissionais de todas as Unidades de Saúde e também alunos do Curso de Graduação em Enfermagem e da Disciplina IUSC (Interação Universidade Serviço – Comunidade) da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu.
A campanha é uma das atividades previstas para as escolas que fazem parte do “Programa Saúde nas Escolas”, que vê a escola como um espaço ideal para atuação entre a saúde e a educação, buscando não só tratamento de afecções como também a orientação, prevenção de novos casos e promoção da saúde.
Serão realizadas visitas às escolas e reuniões com gestores, pais e responsáveis além das crianças e adolescentes.  O projeto tem interesse também em coletar alguns piolhos para estudo de caracterização e resistência dos insetos pelo Departamento de Parasitologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu.
“Nós vamos até as escolas para sensibilizar os pais e responsáveis sobre a infestação por piolhos, principalmente nas crianças, que têm um contato mais próximo, facilitando a disseminação. Após passarmos todas as informações, solicitaremos que elas assinem um termo que autoriza a coleta de piolhos da cabeça das crianças”, explica a enfermeira Maria Cristina Heinzle, do Departamento de Educação em Saúde (SEDUCS) da Secretaria da Saúde.
Além de esclarecer as dúvidas dos pais sobre todo o tratamento, serão dadas orientações sobre a importância de todos terem seus próprios materiais de higiene pessoal e de não compartilharem bonés, tiaras, presilhas, pentes e escovas de outras pessoas, uma vez que os piolhos não voam e não pulam como as pulgas, mas  andam de uma pessoa para outra através do contato físico ou objetos compartilhados.
“O contagio do piolho não está relacionado com hábitos de limpeza e higiene. A criança não deve ser culpada por pegar esse parasita, pois isso só faz ela sentir-se envergonhada de um problema que é muito comum e afeta todas as classes sociais e etnias”, completou a enfermeira Maria Cristina Henzle Machado.