Extasiada com a brincadeira de ontem, sobre o Raul, extasiada com o retorno, me privei de voltar ao Brasil depois de dois dias, felizfeliz, nas viagens das memórias.
Dia 101.
30 de junho de 2020.
“Só sei que nada sei” cabe muito bem aqui.

Desliguei o despertador, virei pro lado e dormi.
Perdi hora pra ir na hidroginástica.
Sem stress.

Bons dias e a prática.

“Eu crio minha abundância pessoal de uma fonte infinita.”
Café da manhã, plantinhas, colheita.
Problemas no canteiro: alguma coisa atacou uma muda de pimentão; uma muda de beterraba desmaiou.

Rotinas.
Banho.
E o ônibus passou adiantado, kkk, mas nada disso vai abalar a alegria do céu azul, dia de sol.

Ouvir rádio é muito bom.

O “gerente” da Reta transportes levou pito público por tocar o terror nos usuários da linha da Unesp.
Foi desautorizado.
Pra quem o conhece pessoalmente, não é novidade.

Infelizmente, a Semutran também está deixando a desejar. Já passou da hora de voltarem os horários normais no transporte público.

A interdição próxima ao Pontilhão, para obras da Sabesp, desde ontem, transformou em caos o trânsito de ligação centro/bairro.
Necessária a obra.
Importante é ter calma e paciência.

Hoje é aniversário do Osni Ribeiro.
Que foi um secretário de cultura incrível.
Que é um divulgador incansável dos talentos daqui.
Que é um músico excepcionalmente criativo.
Que é o Osni, atuante, opinativo, realizador.
Ser humano lindo.
Meus melhores desejos pra você, queridão! Parabéns!

Almoçar com a mamãe, quantas saudades!
Delicioso parmegiana da Casa do Parmegiana, da Cátia e do Tomé.

Precisamos urgente de um educador pra Pretinha, que agora pula no colo querendo alcançar a mesa.
Definitivamente, não terei mais bicho.

Depois disso e de fazer rotinas pra mamãe, toda linda e de unhas feitas, flainando pela Major Matheus, quase morri de susto.

Esperando o sinal, no posto Tiger, a mocinha sai do posto na tocha, quase bate numa mulher que estava no trânsito, correta, eu grito “meu Deus” e a cre-ti-na me manda tomar, num grito.

Se a motorista, que estava correta no trânsito, não tivesse sido rápida, teriam batido os carros e viriam em cima de mim.

Eu acredito na lei do retorno.

Em casa.

Lei Aldir Blanc.

Aldir Blanc, que não mereceu uma só palavra de pesar, quando fez a passagem, por parte da ex-secretária de cultura (?), agora é nome de lei.
Sancionada ontem pelo eleito, foi uma vitória da classe artística, a que tem sofrido mais com a quarentena devido as suas características de trabalho.
Auxílio emergencial, para artistas informais, também será pago.

Por falar nessa secretaria, alguém já descobriu pra que serve, ou a quem servirá, o Mário Frias?
Salário ok, casa funcional ok, capacidade de gestão talkey.
Nem se dignou a ir ao senado, hoje.
Desrespeito total.

E o novo ministro da educação?
Fake.
A Abin faz verificação de currículo depois da posse?
Mais uma piada pronta.

Me dá muita preguiça esse Brasil.

Como me dão muita tristeza os números tristes da pandemia e as notícias da corrupção na saúde.

Angústia de não ter idéia do porvir.
De não poder fazer planos.
A tarde cai.
Céu empoeirado e barulho de ventania.
Alerta de vendaval.
Meeeedaaaaa….
Ainda bem que já estou aqui.

Para reflexão.
“Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.”
Paulo Coelho
Uma música pro querido amigo Alcir, que me convidou pra almoçar mas já era tarde.
Você é muito querido!

Resistiremos.

Seguimos.