Dormi cedo, dormi picado.
Calor, frio.
Abre janela, fecha janela.

Emocionalmente abalada, de novo.
Hoje a tarde eu embarcaria pra encontrar meus filhos em Portugal.
A pandemia e o PanDemônio me afastaram por meses desse encontro.
Enfim, vida que segue.

Meu isolamento, por conta do teste, acabou.
O céu está azul.
Cuidei das plantas, que estão lindas.
Cuidei da fome e tomei um café da manhã bem caprichado.

” Ao viver conscientemente o momento presente, eu vivo a magia do sincrodestino.”

A prática sempre faz bem.

Me ligaram da Central Covid.
Meu teste deu negativo, huhuuuu!
Era mesmo uma gripezinha.
Aliás, ainda é. Coriza e coriza, chata!
Partiu Ferrô.
Nadar pra comemorar a vida, a saúde e o total compromisso da secretaria de Saúde com a população.

No ponto de ônibus.
Liguei na Semutran e dei uma desabafada.
Essa secretaria é o ponto negativo da administração municipal.
Queremos a linha Vital Brasil/Comerciários de volta!
Nadei gostoso e baixei mais um minuto meu tempo. Quase chegando no tempo pré quarentena.
Felizfeliz.

Fiz compra e cheguei em casa faminta e exausta.
Sem contar o ataque de espirros, com máscara, dentro do carro.
Desconforto absurdo, que situação!

Banho pra descansar.

Santo macarrão com brócolis, Batman!
Esperando por mim, delicioso.

Ahhhhhh, o viver!
Como é surpreendente e bom!
Comecei com os Beatles, sob a boa influência da tia Teca.

Elvis Presley conheci nas matinês dos cinemas.
E me apaixonei.

Meu pai me deu um LP do The Who. Mamãe não entendeu nada. Nem eu. Mas gostei.

Aí comprei o LP Prisma, do Pink Floyd. Fiquei viciada. O disco virou trilha na casa da Veiga Russo.
Dayse tinha medo dessa música. Dá pra acreditar?
E minha mãe odiava.

E o Genesis?
Tudo de maravilhoso.
Adoro essa música, escuto sempre.

Alexandre Montenegro me apresentou Eagles.
Hotel California nunca mais parou de tocar.

Heitor me mostrou Triunvirat.
O disco do ratinho no canto.
I believe virou hino.

Eletric Light Orchestra conheci na mesma época.

Ganhei o LP do Supertramp do Nelsinho Nica.
Aí foi paixão total, ad infinitum.
O disco do piano, clássico!
From now on, “de agora em diante”, a preferida.

Lep Zeppelin foi e sempre será uma paixão.

Assim como Jetro Tull.
Com suas flautas e a sensação de sonho.

Aí veio o Queen!
Ahhhhhh, Freddy Mercury!
Que voz, que músicas!
Obrigada, Fernando, pelo disco preto, que me levou ao branco.

E vai ter mais uma, que é paixão, traz muitas lembranças e faz chorar de amor.

Pink Floyd também vai ganhar outra.
Comprei o LP duplo, The Wall, dias antes do Diego nascer.

E o Supertramp também,  pois foi trilha da gravidez sem ultrassom.
“Who I am?”

Chuck Berry, the best,  foi uma boa sugestão do meu irmão Erik.

Scorpions também é pra sempre.
Essa é a minha preferida.
E do Paulinho também.

Aí conheci Euritmics, com a fabulosa vocalista Annie Lenoxx. Sweet Dreams, adorooooooo!

Jimmy Hendrix está na minha memória como se eu tivesse ido a Woodstock. Onde não fui.
Que guitarra é essa, Jimmy?

E a Janis Joplin?
Que porrada de voz.
Sou louca por ela e é pra sempre.

E com ela, ruiva maravilhosa, encerro minha homenagem ao rock’n roll.

Também curto rock nacional, sim.
E o rock português também.
Faltou muita música.
Mas já tem bastante no diário de hoje.

Sou do rock sinfônico.

Não danço bem, mas balanço sem o menor pudor.
Rock’n roll, sempre!

Para reflexão.
“Vá embora e tente continuar a sorrir.
Ouça um pouco de rock and roll no rádio e vá em direção a toda vida que existe, com toda a coragem que você consegue reunir e toda  crença que tem.
Seja verdadeiro, seja corajoso, enfrente.
Todo o resto é escuridão.”
Stephen King

Resistiremos, sim!

Seguimos.