Casa lacrada desde ontem.
Muito frio.
Dormi cedo e dormi gostoso, bem quentinha.

Acordei com chuva incessante.
Parece que o dia será assim, que frio, que chuva, aiaiai…

Bons dias bons.

No jornal do rádio muitas informações sobre as eleições em novembro. Igor Inácio sempre didático.
As pendências sobre o transporte público continuam. A Semutran afirma que está tudo ok, os clientes dizem que não está.

Banho bem quente, roupas de lã.
Café da manhã caprichado, misto quente de salame e muito queijo, café forte.

Falei com a mamãe e está tudo bem.
Pra espantar o frio me concentrei na viagem que fiz, exatamente há um ano atrás, com Laura Modena, Voeli Paris e Roca, a pastora australiana.
Fomos pra Praia Grande e foi muito booooommm.
Dias de passeios e comilança, visitas e emoções.

Eu e Laura passamos décadas sem nos encontrar. Formada em medicina aqui, fez sua carreira em Minas Gerais.
E, em agosto passado ela veio pra um final de semana e foi como tem que ser, se a amizade é sincera.
Não nos estranhamos nem nada.
Tãotão bom que, duas semanas depois, fomos viajar.

Voeli Paris é um capítulo a parte.
Melhor amiga da Laura em Penápolis, profissional de enfermagem, uma pessoa divertida, afetiva e sincera.
Roca, a pastora, sua fiel companheira.

Três aposentadas e a vida toda pela frente.
Esse foi o mote, e é o melhor dos pensamentos.

Estou com muitas saudades queridas!
E quero muito conhecer a Lili, Laurita!
Num dos passeios, em Santos, fui conhecer o colégio onde minha mãe, pequerrucha de tudo, foi aluna do internato.
Colégio Stella Maris das conêgas de Santo Agostinho.
Só de rever a foto volto a me emocionar.
Mamãe saiu de Uberaba, da fazenda, e veio estudar em Santos.
Seu tio, irmão da vovó Lydia, José Palmério, médico, cientista e pesquisador, morava em São Paulo e ia visitá-la regularmente.
Pra Uberaba ela só ia duas vezes por ano.
Menininha de tudo, já era guerreira.
Mamãe tem como melhor lembrança os banhos de mar que as freiras as levavam tomar.
Ahhhhhh, querida!
Quando lá estive estava rolando uma missa. O que mais me pegou.
Fiquei imaginando a mamãe, correndo pelo pátio, na capela, nos dormitórios.
Foi de chorar e chorei muito.
As amigas me resgataram.
Valeu dimaaaaiiiissss!

Flashback no rádio.
Pedi essa, que é do bem querer profundo, pra esquentar.

https://youtu.be/N8mhDy73OH4

E hoje, 21 de agosto, é aniversário de uma das mulheres mais especiais que tenho a honra de conhecer.
Dona Nilda Dionísio.
Dona Nilda é avó materna da minha linda sobrinha Natália e mãe da minha amiga amada Silvia Dionísio.
É uma pessoa espiritualista, de coração generoso, boas palavras e energia vibrante.
Sempre sorridente, ela é muito amada por todos que a conhecem.
Querida, que Deus continue te abençoando e que seu caminhar continue na fé, no amor desprendido e na caridade.
Sou muito fã!
Receba meu amor e carinho.
E o manjericão desabou.
O quintal vibra e eu tremo.
Colocar o lixo pra fora acabou com o calor arrebanhado aqui dentro.
A cada minuto mais frio o dia.

Tenho que animar. Preciso ir ao supermercado, sim, não dá pra fugir.
Coragem, meu bem, coragem!

No mercado, affff…. tudo muito mais caro que na semana passada.
Menos a cerveja, kkk, sempre em oferta.
Poucas pessoas, ainda bem.
O aplicativo estava bem barato, o que facilitou muito.

De Jorge Mautner, Panfletos da Nova Era:

” Na minha imaginação imaginei um imagem e uma miragem de iluminária. Ouvi o som de uma chuva imaginária que fazia assim….tchuuuuuu…”

E, em Deus da chuva e da morte:

“Ouvir rock, ver a chuva, beijar uns lábios, deitar com uma ou outra carne na cama e sentir o sexo. Depois de horas e horas de pensamento e desistência e ridículo e paradoxos e uma vontade louca de viver! Mas o sono me puxando poderosamente. Então eu ouço Rock e olho a chuva e penso no sexo. Depois tudo se mistura porque na verdade tudo existe misturado: o sexo, o Rock, a chuva e então eu durmo. Eu durmo e durmo e sonho em ritmo de rock e vejo a chuva no sonho e o sexo se sobressaindo em todos os lugares. Sonhos agitados nos quais existe algo que eu esqueci de citar. Algo que balança que nem uma bandeirinha vermelha em meio à chuva, ao sexo e ao Rock. É a infância. Será que o Rock, a chuva e o sexo não passam de infância e que só a infância presente existia? Só a infância presente existe! Lembre-se disto: só a infância presente existe!”

Que o final de semana seja bacana!

Para reflexão.

“Eu não tenho que perseguir momentos extraordinários para encontrar a felicidade – ela está mesmo a minha frente se estou prestando atenção e praticando gratidão.”
Brené Brown

Resistir, sempre!

Seguimos.