Madrugada de domingo.
Escrevi na quarta a noite, “pudim de pão”
Agora já são 18 mortes e 1128 casos confirmados.

Já não vejo minha mãe desde quinta-feira a tarde.
O meu clube fechou e não tenho mais a piscina pra praticar.

Ontem, sexta-feira, as coisas já estavam bem mais graves.
As restrições mundiais só aumentaram.
As no Brasil também.

As mortes já não estavam só em São Paulo.
Vieram duas no Rio e, depois, não consegui mais acompanhar.
Nesse momento são 18

Fiz feira, ontem.

Tenho pintado vidros e cozinhado, organizando geladeira e descartes.
Fico pensando quantas coisas tenho que fazer aqui em casa.

Ontem, sábado, foi o último dia de comércio não essencial aberto na nossa cidade.

Fui almoçar com família fraterna.
Visita de despedida pré quarentena.

Agentes de saúde estavam vacinando, antecipadamente, idosos.
De casa em casa.
Muito bacana.

O silêncio de caminhar num sábado a tarde não foi o mesmo.

Ainda encontrei um casal e filho brincando na escadaria vazia da igreja de Santa Terezinha.

No ponto de ônibus uma adolescente com máscara.
Os ônibus tem estado bem vazios já há dias
Motorista e cobradora de máscara.
Fornecidas pelos bombeiros, numa ação solidária muito importante.
Porque nenhuma das duas empresa, que atuam em Botucatu, fizeram até agora mais que falar de higienização mais pontual.

Manhã de domingo.

As notícias mundiais são mais graves a cada momento.

O primeiro caso de corona vírus na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, foi notificado.

A população mais carente e a população de rua estão no olho do furacão.

Enquanto isso fake news de apoiadores do desgoverno ainda afirmam que é apenas uma gripinha.

Triste ??.
Triste ?.

Fique em casa.
Seja cidadão.
Não estoque alimentos.
Seja solidário.
Tome vacina.
Seja bacana.

Por favor.

 

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