Corporação Musical Dr. Damião Pinheiro Machado, que foi carinhosamente apelidada de “Furiosa”, em tempos idos.
Quando nasci, a Banda era apenas uma adolescente. Hoje é poderosa Senhora de Si, de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol.
E tenho a Banda em lembranças afetivas de todas as minhas etapas.
Criança, acompanhada dos meus pais, tive a alegria de vê-la desfilar e ouvi-la, da varanda do apartamento no Edifício Minas Gerais.
Menina, seguia a Banda pelas calçadas da rua Amando até o desfecho, no Largo do Paratodos.
Aluna, desfilei pelo Cardoso tocando flauta e lira.
Mas sempre me derreti pela Banda com seus sopros e metais.
Já mãe, segui a Banda com meus filhos, um de cada vez, e são lembranças deliciosas.
Vamos lembrar da tradição musical entranhada entre nós.
De Angelino, Serrinha e Raul, de Guido Bissacot a Osni Ribeiro, Miguel Galvani, e os queridos irmãos Pasti ( estes fizeram parte da Corporação, me lembro bem).
La Salle, Santa Marcelina, Guarda-Mirim, Joanna de Angelis, são Bandas maravilhosas que dão show em suas apresentações.
Ouso dizer, e acredito nisso, que nossa Banda Municipal tem muito a ver com todo esse potencial musical.
E hoje tivemos a festa de 70 anos.
Maestro Carlos de Campos e sua trupe deram um show emocionante, inesquecível.
O Maestro lembrou sua trajetória até a maestria e citou os grandes que por lá passaram e também seus mestres.
O repertório foi vibrante e o público esteve atento e feliz, embalado pela música.
Nessa manhã de sábado tãotão verânico, apesar de outonal, na praça da nossa Pinacoteca, com o deslumbre da arquitetura do escritório Ramos de Azevedo, sob as árvores que tantas histórias, amores e aventuras presenciaram – não só minhas mas de muitos que estavam lá, bem sei – fizemos a festa.
Festa boa, com pessoas do bem, com a energia especial dos que amam Botucatu e fomentam seus valores culturais.
Parabéns e muito obrigada.
Sou fã ad eternum.
Sucesso!
Nessa manhã de sábado tãotão verânico, apesar de outonal, na praça da nossa Pinacoteca, com o deslumbre da arquitetura do escritório Ramos de Azevedo, sob as árvores que tantas histórias, amores e aventuras presenciaram – não só minhas mas de muitos que estavam lá, bem sei – fizemos a festa.
