Acordei muito feliz.
Comemorando o aniversário do Raul Seixas, que foi ontem. Já corrigi o calendário queridos Isabel e Zilton.

Juarez também me corrigiu, com detalhes pessoais.
“O aniversário foi ontem, no mesmo dia do Hugo, dono de um botequim que frequentava (espero voltar) há mais de 20 anos.
E todo ano, no Botequim do Hugo, comemorávamos o aniversário dele e do Raul.
Bjs.”

Dia 1 do desafio.

” Hoje eu percebo toda a abundância que me rodeia.”

Siiiiiiimmm.
Todos os dias!
E agradeço.

Depois do café da manhã, de alguns bons dias bons, a prática me deixou extremamente energizada.

Abri a enquete pro top 10 do Raul Seixas as 9h.

Muito frio.
Decidi fazer a faxina quinzenal, o que me aqueceu o suficiente pra eu me arrumar e partir pra Ferrô.
Afinal, já que posso e já que esperei tanto por isso, bora treinar.

Durante a faxina as músicas foram rolando no zap.
Que retorno booooommm!

Essa aí de cima é a Andrea que teve a alegria e o prazer de ouvir e ver Raul no festival de Águas Claras, em 1981.
Cheguei exatamente quando ele entrou no palco.
A música desse momento, pra mim, é Rock das Aranhas.

A faxina foi bacana. No rádio, flashback. Muuuuiiiitoooo booooommm. Dançando e faxinando.

Gargalhamos, eu mamãe, de felicidades por nossa condição de aposentadas nesses dias frios.
E combinamos o almoço de amanhã, na casa dela, coisa que não fazemos há mais de cem dias.

Suco e kiwi.

Aqui vai o relato pessoal do Zilton Fioravante sobre ele e Raul.

“Eu não cheguei a tocar com ele,
mas saíamos juntos, eu, ele e um amigo meu, Carlinhos ‘Pop’ Gouveia, que era crooner em meu conjunto (Marginália), e que o conhecia e me apresentou. Carlinhos teve programa de rock na Jovem Pan e era crítico de música na Folha. Muito amigo meu… já faleceu. A gente saia pra tomar batidas no Jabuti, na Tutóia, em frente ao Instituto Biológico. Cheguei a ir no apto. dele, Raul, no Edifício Aliança, na Rua Frei Caneca, aliás, onde ele morreu em 88 ou 89…
Só pra informação: Carlinhos morou muito tempo em Londres, foi roadie do Deep Purple, Black Sabath….”

Bacana dimaaaaiiiissss!

E tem a história triste, que li no livro Baú do Raul.
Todos sabem que ele morreu em consequência de exageros químicos e etílicos.
Pois é.
Num momento totalmente desvalido, devendo em todos os points e tremendo de abstinência, ele foi pedir uma cachaça fiado numa padoca. Estava tocando Gita e o balconista, falando com ele, disse: Que triste, o Raul Seixas morreu de tanto beber.
O balconista falou isso pro próprio Raul, que não foi reconhecido, desvalido total.

Outro trecho, lindo, ele conta que, enquanto chapado, tinha medo de Deus e se escondia nos lugares mais loucos, queria entrar atrás do bidê do banheiro.
E nada adiantava. Deus também estava lá.
É a música Paranóia.

E foi a melhor decisão.
A liberdade dentro de 300 mil litros de água.
Dois minutos a menos no quilômetro nadado.
Adorooooooo!

Banana e esfiha.


Em casa.

Chegar e respirar a delícia do pós faxina.
Banho delicioso.
Lasanha com molho de carne e filé de frango, repeteco de ontem.
Delícias do viver!

Meu tio Jatyr me enviou palavras carinhosas e de incentivo. Gratidão querido.

Voltando ao Raul Seixas.

Escuto Raul desde sempre.
Meu pai, minha mãe, meus irmãos, amigos, filhos, sempre tivemos Raul na trilha.
Meu segundo companheiro era absolutamente raulseixista.
E, através dele, descobri muito mais da discografia imensa desse grande poeta.

Dessa época minha música é Carpinteiro do Universo.

São 16: 20h.
Agradeço muito a participação de todos vocês, amigos e leitores, na escolha das músicas.

1º Gita é campeã, com 12 votos.
2º Metamorfose ambulante
Tente outra vez, 11 votos.
3º Maluco Beleza, 10 votos
4º Eu nasci há 10 mil anos atrás
A maçã, com 9 votos
5º O dia em que a Terra parou
Amigo Pedro, com 7 votos
6º Cowboy fora da lei
Mosca na sopa,  6 votos
7º Tu és o MDC da minha vida, com 2 votos

Empatadas com 1 voto cada uma: Não pare na pista, Eu sou egoísta, Aluga-se, Por quem os sinos dobram, Moleque maravilhoso, Angela, Trem das 7,
Como vovó já dizia, Capim Guiné, Ouro de tolo, Paranóia, Plunct plact zum, Rock das Aranhas
Carpinteiro do Universo, Cachorro urubu .

Aqui nenhum fã fica na mão, não mesmo.
DJ Haroldo Amaral, toca Raul huhuuuu!!!

A música da esperança, da luz das estrelas…

E quem nunca?
É preciso ser uma metamorfose ambulante, sempre!

Não, não pense que a vitória está perdida.
Tenha fé, principalmente em você mesmo.

Porque ficar maluco, beleza.
Do bem, maluco zen.

Quantas vezes ainda viremos?
Quanto ainda temos que aprender?
Evoluir.

A música do amor livre.
Do amor lindo.

Uma profecia?
Uma visão?

Os Pedros de nossas vidas, ahhhh…que pessoas queridas!

“…eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz..”

A música de brincar em volta da casa com a Maria Clara menininha.
A música que foi a ousadia do nosso bloco campeão de um carnaval do BTC.

A pedido do querido Paulo de Mello e de outros apaixonados.
Ahhh, o seu chaveiro escrito love….

“… é muito cedo pra você se acostumar…”
Não desista, nunca!

“… O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço…”

A solução é alugar o Brasil?

“… é sempre mais fácil achar que a culpa é do outro…
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo…”

“Eu nunca cometo pequenos erros
Enquanto eu posso causar terremoto
E das tempestades já não tenho medo
Acordo mais cedo…”

“… quantas vezes eu me quis negar
Mas o meu rio só corria em direção ao mar…”

Olha o trem, vem chegando na estação… quanto cantamos essa!

Porque quem não tem colírio ainda usa óculos escuros, sim!

Pra querida Márcia Cris, “… tô com sodade arretada de ocê..”

Eu agradeço todo dia por ter sucesso como artista.

Não dá pra se esconder do seu Deus, não dá não.

Lembranças queridas da infância dos meus filhos.

Sim, essa estrada é cumprida.
Mas a saída está na nossa escolha.

Uma música pra lembrar o festival de Águas Claras, huhuuuu!

“… O meu egoísmo, é tão egoísta
Que o auge do meu egoismo é querer ajudar
Mas não sei por que nasci
Pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser
Não sei pois nasci para isso, e aquilo
E o inguiço de tanto querer
Carpinteiro do universo inteiro eu sou…”

Vivaaaaassss Raul!

Resistiremos. Sempre!

Seguimos.