Ouça a primeira gravação de Tristeza do Jeca com Patricio Teixeira

Na próxima semana, as canções do compositor Angelino de Oliveira tomarão conta do palco do Teatro Municipal com o musical “Toadas de Saudade”. A apresentação, que será na segunda-feira, 18, e terá início às 20h30, pretende demonstrar ao vivo e após décadas, a força e a beleza da obra do compositor.
Suas canções serão apresentadas em releituras e novas interpretações por músicos e cantores que figuram no cenário musical da Cidade, que apresentarão canções como Tristezas do Jeca, Sabiá, Encruzilhada, Flor de São João e Prece, entre outras.
Em sua obra destacam-se canções, tangosvalsassambas-canções, e até fox trot, estilos que serão interpretados pelos músicos botucatuenses Alê Moreira, André Oliveira, Arnaldo Silva, Beto França, Cláudio Lacerda, Karoline, Kátia Floriano, Osni Ribeiro, Ramiro Vióla e Pardini, Rodrigo Pinheiro e Banda, Teinha e Zé Cláudio Lino, com participação de Neymar Dias.
A Orquestra Sinfônica de Botucatu também fará uma apresentação especial. No repertório, composições de Angelino de Oliveira em versões clássicas, como Saudades de Botucatu, Meu País, Encruzilhada, Manhãs de Minha Terra e Tristeza do Jeca. A entrada é franca e aberta ao público.

Teatro sobre a vida de Angelino de Oliveira

A vida de Angelino de Oliveira também será levada ao público infantil. Nos dias 19 e 22, a partir das 9 horas, no Cine Janelas, as crianças poderão conhecer um pouco da vida do compositor através dos personagens da peça teatral “Toadas da Saudade”. Serão quatro apresentações por dia, às 9 horas, 10h30, 14 horas e 15h30, com entrada franca.
Com texto e direção de Solange Rivas, da Cia de Teatro Chafariz, o espetáculo narra a história do viajante Jeca, que conta a história de Angelino de Oliveira para uma família que encontra em suas caminhadas. A peça conta com os atores Augusto Albano, Ana Rivas e Regina Blanco e com os músicos Fernando Vasques e Zé Cláudio Lino.

EXPOSIÇÕES

Paralelo às apresentações, o Museu Histórico e Pedagógico “Francisco Blasi” fará uma exposição com objetos pessoais do compositor, como violão e imagens de documentos e partituras.
Instituída em 1982, a Semana Angelino de Oliveira resgata a memória de um dos compositores mais reconhecidos no início do século passado, com a mistura de música e manifestações artísticas em um evento que relembra e homenageia este cidadão botucatuense, que chegou ainda criança à cidade e onde desenvolveu uma sólida carreira Musical.
Aos seis anos de idade Angelino mudou-se, com os pais, para Botucatu. Aqui faz seus primeiros estudos e tomou contato com violeiros vindos de diversos pontos do Brasil, em busca oportunidades, o que despertou seu interesse para música caipira.

 

Caetano Veloso, Maria Bethania e Dona Canô