O Sindicato da Construção Civil e Mobiliário de Botucatu realizou uma assembleia com funcionários da Duratex para discutir ação movida pela entidade que cobra horas trabalhadas a mais. “Em outubro de 2015 a empresa alterou a jornada de 180 para 220 horas, sem o devido pagamento das horas cumpridas a mais pelos funcionários”, informou Anderson Inácio da Silva, presidente da entidade.
Anderson conta que desde a alteração da jornada dos horistas para mensalistas, o Sindicato vem negociando com a Duratex, mas até recentemente não havia encaminhamentos.
“A empresa após ajuizarmos a ação nos apresentou uma proposta de pagamento dessas pendências, mas a assembleia do dia primeiro de Março rejeitou e, com isso daremos sequencia ao processo no Ministério Publico do Trabalho, a não ser que a empresa ofereça outra proposta que atenda as expectativas da categoria”.
Participaram da assembleia 197 trabalhadores que rejeitaram os valores oferecidos pela empresa.
Conforme explicou o sindicalista, cerca de 315 trabalhadores tem direito a receber horas trabalhadas a mais. Anderson afirma que o processo é complexo, pois muitos funcionários da Duratex saíram ou foram demitidos, assim como aqueles que permaneceram somam valores que não receberam no período.
“Não existe um valor igual para todos. Tem trabalhador que vai ganhar mais e outros que receberão menos, mas o propósito é atualizar essa pendência”, explicou José Luiz Fernandes.
O sindicato deverá informar a direção da Duratex sobre a decisão da assembleia.
“Temos agendada uma reunião na Justiça do Trabalho no dia 18 de abril para exposição dos problemas e os encaminhamentos até agora”, informou Anderson Inácio da Silva.
A entidade realizará ainda no dia 8 de março uma assembleia na porta da Duratex para informar sobre essa negociação e também para apresentar propostas de financiamento das atividades do Sindicato. No dia 11 será a vez dos funcionários da Eucatex analisarem a contribuição sindical.
(com informações do Leia Noticias)