O verão começou oficialmente no dia 22 de dezembro e nesse período já fez muito estrago em Botucatu, além de morte por afogamento, no Rio Bonito. Ocorreram ainda danos materiais e prejuízos públicos e privados para muitos cidadãos da área urbana e rural. A região do Lageado ficou quase dez horas sem energia, por exemplo.
No dia 29 de janeiro uma pessoa faleceu ao nadar em uma área imprópria no Rio Bonito, preocupando os frequentadores em relação à segurança.
Com as chuvas e ventos fortes, arvores foram arrancadas na região central, provocando interrupção de energia para residências e empresas, alem de quedas de galhos em estradas rurais e urbanas, prejudicando a mobilidade de pessoas e veículos.

CABEÇA D’ÁGUA

No domingo, dia 5, um carro foi arrastado pela correnteza das águas do ribeirão da Indiana, após um temporal no meio da tarde. Esse ribeirão é abastecido por nascentes que ficam na região do Residencial Maria Luiza, Cesp, Vila dos Comerciários e COHAB I.
Devido à intensidade das chuvas, na região da baixada serrana se forma um fenômeno conhecido como “cabeça d’água’, que é a elevação brusca do volume dos leitos de água, formando uma ‘onda’, arrastando tudo pela frente e provocando riscos de destruições, afogamentos e mortes”.
Foi o que aconteceu com um veiculo que estava atolado nas pedras do leito do ribeirão, afluente do rio Capivarinha e arrastou o VW/Gol no ultimo final de semana. Naquele local nos últimos dez anos pelo menos 2 pessoas morreram e outras dezenas vivenciaram a força das águas que caem do alto da Cuesta.
Em outras oportunidades os ribeirões e córregos da região não fizeram vitimas, mas provocaram dores de cabeça para os sitiantes do bairro Piapara, uma vez que a força das águas arrastam árvores que são derrubadas das margens dos rios ou estavam acumuladas dentro do leito. Em alguns locais até pontes foram arrastadas.
O Coordenador da Defesa Civil Lucas Trombaco já vinha alertando há algumas semanas sobre os riscos que existem nas tempestades de verão e uma delas era relacionada a não permanecer dentro d’água, na baixada serrana, quando chovesse.