A vereadora Rose Ielo (PDT) trouxe à pauta politico-administrativa, assunto de interesse aos servidores municipais que têm data base neste mês de maio, onde é discutido entre a gestão Executiva da Prefeitura e o sindicato da categoria, cláusulas e benefícios sociais, sobretudo o reajuste salarial. A cidade tem 2,6 mil funcionários, que representam cerca de 5 mil famílias.
Em requerimento aprovado por unanimidade na sessão do Legislativo de 14 de maio, Rose sugere que o reajuste do funcionalismo seja de, no mínimo, 2,76%, acompanhando a inflação dos últimos 12 meses (IPC-A).
No documento, a vereadora argumenta que a Prefeitura reajusta os tributos municipais, como o IPTU, por exemplo, com base no índice de inflação IPC-A e que aumentou em 4,08% seu orçamento em 2018 (Decreto 11.134/2017).
“Na prestação de contas do exercício de 2017 houve excesso de arrecadação financeira de mais de 26 milhões de reais, o que demonstra a possibilidade de reajuste e aumento salarial dos servidores”, comenta.
Segundo Rose Ielo, a “não reposição salarial” está causando prejuízos no orçamento dos funcionários municipais, que vêm sentindo a desvalorização de seu poder de compra nos últimos sete anos.
“Por isso, também estou pedindo que o prefeito Mário Pardini estude a possibilidade de conceder aumento real, para a recuperação salarial dos anos anteriores, amortizando um déficit atual de 18,46% dos salários dos servidores da Prefeitura de Botucatu”, completa.
Para ela, esse ajuste é de extrema importância, pois vai refletir no serviço executado diretamente pelos funcionários municipais e é, também, uma demonstração de respeito a toda a população de Botucatu, que paga seus impostos e merece serviços de qualidade prestados por funcionários motivados.

(com assessoria)