Gesiel Júnior
Especial para Botucatu online
Nesta próxima quinta-feira, 11 de junho, o arcebispo metropolitano de Botucatu dom Maurício Grotto de Camargo vai presidir a missa solene da festa do Corpo e Sangue do Senhor (Corpus Christi).
Em razão da pandemia, a celebração, programada para começar às 9 horas, na Catedral Basílica de Sant’Ana, ocorrerá sem a presença dos fiéis. Entretanto, os párocos das doze paróquias do município – Sant’Ana, Sagrado Coração de Jesus, São Benedito, Menino Deus, Nossa Senhora Menina, Nossa Senhora Aparecida, Santa Teresinha do Menino Jesus, Nossa Senhora de Fátima, São Pio X, Santíssimo Sacramento, Sagrada Família e Santo Antônio (Rubião Jr.) – vão concelebrar a missa. Haverá transmissão pelas páginas das redes sociais da arquidiocese e das comunidades paroquiais.
Depois da celebração, segundo nota da Pastoral de Comunicação, o Santíssimo Sacramento será conduzido pelas ruas de Botucatu em carro aberto, período em que será dada a bênção eucarística para a cidade. Também está prevista uma bênção aérea.
“O dia de Corpus Christi, realizado na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, consta de uma missa solene, seguida da procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento, presente na hóstia consagrada. Enquanto a missa é o memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus, a procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da terra prometida e a adoração ao santo corpo de Cristo é um dos gestos mais profundos de comunhão que podemos estabelecer com ele”, explica o padre Ademar Domingos Roma, pároco da Paróquia de São Benedito.
Historicamente, a festa de Corpus Christi remete à Idade Média. No ano de 1264, o papa Urbano IV estendeu esta solenidade para toda a Igreja.
Neste mesmo período surgiu também a procissão com o ostensório (que carrega o Corpo de Cristo), por ruas enfeitadas nas cidades e aldeias. Os tapetes confeccionados expressam a fé e o amor do povo cristão por Jesus que volta a passar pelas ruas das cidades e lugarejos.
Solidariedade na pandemia
Os párocos, a exemplo do que já foi feito nos anos anteriores, dão a essa festa religiosa um caráter solidário. Este ano o pedido aos católicos é que colaborem em suas comunidades doando alimentos, cobertores, máscaras e produtos de limpeza, a fim de dar apoio às famílias carentes e às vitimas da Covid-19.

 

(da assessoria)