Lewi Moraes
Lewi Moraes começou a manejar uma câmera fotográfica em Avaré, onde viveu na juventude, nos anos 1960. Profissional de renome internacional, hoje ele é especialista em clicar água para estudos ambientais. Sua maior paixão, contudo, é fotografar flores e insetos.
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Com larga experiência na arte da fotografia, Lewi, de 70 anos, já trabalhou na Folha de S. Paulo e na extinta revista Manchete. Atualmente é o correspondente da agência inglesa Nature World Pictures na América do Sul. Cursou Fotografia Científica e Macro no Instituto Internacional de Fotografia, de Barcelona.
Graduado em Jornalismo pela UERJ e em Biologia pela Universidade Federal do Rio, ele mora na Cidade Maravilhosa, mas visita a região com frequência, tendo vindo a Botucatu a trabalho no começo deste mês e onde quis fazer imagens de pontos turísticos e de construções históricas.
“Pratico budismo tibetano e sinto que isso me ajuda muito nas fotos que atualmente faço. Minha linguagem fotográfica e totalmente europeia por necessidade de adaptação aos meus padrões londrinos”,explica.
Hoje, Lewi Moraes diz que o isolamento da pandemia não o incomoda, mas sabe que o seu trabalho é dificultado pelos limites impostos à circulação. “Gosto da introspecção quando vou para o campo. Isso me faz ser bem eremita, meio solitário e me faz bem”, admite.
“O grande barato da fotografia é que ela te leva ao sonho”, diz o profissional que cedeu a sua última série de imagens com exclusividade para o Botucatu online.
(Colaborou Gesiel Júnior, de Avaré)