A cada dia que passa fica mais perigoso procurar serviços bancários nos postos de autoatendimento em Botucatu e cidades da região.
Os riscos são de vida e patrimoniais.
Neste final de semana a GCM em patrulhamento na região central foi acionada por um cidadão em um banco, onde foi verificado que o caixa eletrônico estava preparado para uma ‘pescaria’, ou seja: com uso de uma pequena peça instalada nos terminais, o envelope do deposito fica preso até ser retirado pela quadrilha de bandidos, puxando por um fio.
A Guarda Civil Municipal não divulgou o nome do estabelecimento bancário, mas revelou que o método é pouco praticado na cidade e região.
O Botucatuonlineapurou que o estabelecimento onde havia o equipamento que furtava os envelopes foi no Banco Itaú, da rua Amando de Barros e a denúncia foi feita por um músico.
“Os GCM’s realizaram uma vistoria na agência bancária e constataram que se tratava de um método já conhecido da polícia, porém pouco usado pelos golpistas aqui em Botucatu. Trata-se da conhecida “pescaria eletrônica” onde o objeto usado pelos criminosos possui duas linhas, retendo o envelope com o dinheiro depositado pelas vítimas”, informou o Inspetor Weber Pimentel.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional e a Policia Civil está investigando o caso.
O GCM Pimentel detalhou em sua postagem como funciona o esquema.
“Normalmente o meliante fixa este objeto com fita dupla face e quando a vitima sai da agência bancária o bandido vai até o caixa eletrônico, puxa a linha e leva o dinheiro. O fato foi registrado pelo delegado plantonista e o caso será investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Provavelmente serão requisitadas as imagens do sistema de monitoramento do banco para uma possível identificação destes golpistas”, escreveu a autoridade de segurança municipal.
NUNCA IDENTIFICADO
Casos de chupa cabras e tentativas de golpes em caixas eletrônicos têm sido registrado na cidade, porem não é dada divulgação de quem são as pessoas envolvidas nesse tipo de crime.
As agencias bancárias criam toda forma de dificultar ao cliente dos serviços bancários, por exemplo, a entrada nos bancos com as portas eletrônicas.
No entanto, quando se trata de proteger aos clientes nos caixas eletrônicos, ou a esclarecer crimes praticados no autoatendimento, não há segurança nenhuma e nunca informam os procedimentos para evitar a repetição do crime.
Ao menos em Botucatu, raramente se ouviu autoridade policial dizendo que um ou outro criminoso foi preso ao ser identificado no sistema de imagens do banco ou então por pessoal qualificado da segurança do banco.
