Nesta terça-feira, 22, está ocorrendo a eleição das novas conselheiras do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres – CMPM, vinculado à Assessoria Especial de Políticas de Inclusão de Botucatu, para o biênio 21/23.
Porém, a eleição estaria apresentando problemas. O Grupo Mulheres Unidas da Política em Botucatu entrou em contato com a reportagem denunciando diversas irregularidades.
Entre as irregularidades apontadas estão ônibus e van de uma empresa de transportes da Cidade, com funcionários uniformizados, no horário de trabalho, votando.
Também foram flagrados homens votando na Eleição do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres, quando seriam “consideradas votantes mulheres, e pessoas que se identifiquem psicologicamente com o gênero feminino, entre outros”.
Também foi denunciado o uso de veículos da Prefeitura, com funcionários, para ir votar no Centro de Inclusão, localizado na Av. Rafael Serra, 560, atrás do Ginásio Municipal.
Na eleição, serão votadas 10 pessoas, sendo 5 titulares e 5 suplentes para preencher as seguintes vagas: 2 representantes de organizações sociais; 1 representante da organização PLPS – Promotoras Legais Populares; 1 representante da área sindical dos trabalhadores; e 1 mulher usuária de uma ou mais política pública.
Ao todo, são dez candidatas inscritas que concorrem ao cargo: Camila Da Silva; Carolina Fernandes Bonin; Catia Regina Branco da Fonseca; Celina Fátima de Almeida; Edna Fagundes Alves Valin; Isabel Cristina Galdino da Silva; Livia Maria Nicomedes Conseição; Sara Fernandes Martins; Shirley Schweizer; Valdilene Alves dos Santos Monteiro.
A reportagem enviou os questionamentos, sobre as denúncias, à Ana Paula Bassetto, Assessora Especial de Políticas de Inclusão de Botucatu, que faz parte da Comissão Eleitoral.
De acordo com ela, em relação aos funcionários da empresa, que chegaram em um ônibus para votar, eles foram informados que era irregular, não se inscreveram e se retiraram sem votar.
Quanto ao carro da Prefeitura, do Conselho Tutelar, Ana Paula Bassetto disse que foi um chamado da APAPE, para uma denúncia de um atendido, sem ligação com a eleição.
A reportagem enviou as mesmas denúncias à Prefeitura, que irá apurar os fatos.
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