O filho da mulher de 63 anos, que foi presa por maus-tratos a animais, após a Polícia Civil de Botucatu e a Vigilância Ambiental em Saúde resgatarem 50 cachorros, a maioria das raças Spitz Alemão e Maltês, em um criadouro clandestino, na Vila dos Lavradores, na manhã desta terça-feira, 21, negou as acusações contra sua mãe.

De acordo com ele, os animais não sofriam nenhum tipo de maus-tratos. “Todo são vacinados, temos a carteirinha deles, minha mãe os alimentava muito bem, com ração de marca e é claro que tinha água. Imagina deixar os cachorros sem água. Minha casa também é grande, tem 300 metros quadrados. Minha mãe cuida deles em período integral”, disse.

O filho ainda afirmou que a mãe está doente, mas irá pedir a custódia dos cães. “Ela é uma pessoa enferma, mas ainda terá todo o processo. Ela vai se defender, apresentar as versões dos fatos e tentará a custódio dos animais”, explicou.

A mulher, que havia sido detida na terça-feira, 21, segundo a advogada da família foi liberada no mesmo dia, na audiência de custódia, e responderá ao processo em liberdade.

A situação atual dos animais também preocupa o filho. “O que vai acontecer com esses cães? É preciso fiscalizar, para que nenhum suma. A Vigilância foi muito ríspida na apreensão com os cachorros, deixando eles estressados e colocando dentro de caixas, um junto com o outro”, disse.

O filho relatou que há uma semana a Vigilância Ambiental em Saúde havia ido na residência e dado uma orientação educativa, para limpeza do local e que a mulher não adotasse mais nenhum cachorro. “Deram a orientação, foi feita a limpeza de imediato, mas não teve nem tempo, já voltaram e pegaram os cães”, explicou.

 

 

 

 

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