Igor Ignácio, chefe do Cartório Eleitoral de Botucatu.
Em Botucatu existem 31 partidos registrados, dos 35 existentes no Brasil. Desse total, 19 estão suspenso por falta de prestação de contas dos diretórios ou comissões provisórias e apenas 12 regulares, aptos a disputarem as eleições de outubro deste ano.
Partidos políticos recebem bilhões de reais por ano da União para manter os diretórios, mas, mesmo assim, em Botucatu 19 não regularizam a prestação de contas, inviabilizando a disputa eleitoral.
Conforme a legislação atual, não haverá coligação para vereadores e isso poderá aumentar as dificuldades dos candidatos em conquistar os votos necessários para conquistar uma vaga no Legislativo. Esses 12 partidos regularizados poderão lançar até 17 candidatos a vereadores, sendo obrigatoriamente 11 homens e 6 mulheres, conforme a legislação atual.
Segundo explicou Igor Ignácio, chefe do Cartório Eleitoral de Botucatu, a eleição passada o quociente eleitoral foi de aproximadamente 5,9 mil votos para eleger um vereador e nas eleições de outubro de 2020 poderá aumentar para algo em torno de 6,4 mil votos.
Em 4 de outubro deste ano, mais de cem mil eleitores estarão votando em Botucatu.
“No recadastramento eleitoral biometrico que realizamos, constatamos que a quantidade de eleitores aumentou aproximadamente em 4 mil pessoas e isso vai impactar no quociente eleitoral para outubro. Atualmente temos aproximadamente cem mil eleitores”, afirmou em entrevista na Radio Clube FM.

PREPARANDO PARA OUTUBRO

Nas eleições deste ano, o Cartório Eleitoral vai criar novas seções de votação, abrangendo os novos bairros formados nos últimos anos, como Cachoeirinha, Caimã e nas proximidades de projetos habitacionais que estão sendo sendo formados.
O Cartório Eleitoral de Botucatu continua realizando campanhas de alistamento eleitoral. As campanhas são realizadas em empresas,industrias, escolas e universidades, que realizam palestras e agendam a regularização do titulo eleitoral. Esse trabalho é realizado também em Pardinho e Itatinga.
Atualmente são 17 mil títulos cancelados. Desse total, 10 mil são pessoas acima de 70 anos, com direito a voto facultativo, o restante está em situação irregular e estão impossibilitados de viajarem para o exterior, assumir cargo publico através de concurso e até ingressar em universidade publica.