A Secretaria Saúde está convidando os botucatuenses para vacinação contra a gripe até o próximo dia 01 de junho. Em Botucatu a campanha chegou a apenas 49,4%.
A dose da vacina que está sendo aplicada neste ano protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul em 2017, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo o H1N1 e o H3N2.
Vale ressaltar que a vacina não é recomendável apenas para quem tem alergia à proteína do ovo (usada na fabricação da vacina) ou para as pessoas que tiveram reações adversas graves em doses anteriores desta.
“Infelizmente ainda existem vários mitos envolvendo a vacina, inclusive que ela causa a gripe assim que a pessoa é imunizada, o que não é verdade. A vacina é feita apenas com partículas do vírus e não podem causar a doença. O que pode acontecer é que a pessoa esteja contaminada com o vírus e este se manifeste antes que a vacina comece a proteger o organismo, o que demora aproximadamente 2 ou 3 semanas. Por isto é importante receber a vacina o quanto antes”, destaca Maria Cristina Heinzle, enfermeira do Setor de Educação da Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu.
Em 2018, já foram confirmados 146 casos de influenza em todo o Estado de São Paulo e 25 morreram em decorrência de complicações da doença. No ano passado, foram 1.021 casos e 200 mortes.
“Se vacinar contra a gripe é prevenir que o quadro evolua para uma doença respiratória mais grave, como uma pneumonia, e o paciente venha a óbito. A gripe deve ser levada a sério, principalmente para as pessoas que fazem parte de grupo de risco apontado pelo Ministério da Saúde”, afirma André Spadaro.
A Campanha de Vacinação contra a Influenza segue até 01 de junho, sem possibilidade de prorrogação.
As vacinas estão disponíveis em qualquer unidade de saúde do Município, das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza é imunizar:
gestantes, mulheres no período pós-parto (até 45 dias após o parto), idosos com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos 11meses e 29 dias), trabalhador da saúde, professores públicos e privados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativas e população privada de liberdade e funcionários do Sistema Prisional, além de pessoas portadoras de doenças crônicas.

(da assessoria)