A Câmara Municipal de Botucatu encerrou suas atividades financeiras de 2020 com saldo positivo em caixa. Executando 86,91% dos R$ 5.591.560,00, o montante do orçamento anual que não foi utilizado fechou em R$ 753.314,60 e já retornou aos cofres da Prefeitura.
Finalizadas a contabilidade, nesta terça-feira, 29/12, o presidente da Câmara, vereador Carreira, assinou o documento que oficializava a devolução do saldo de caixa do exercício de 2020 à Prefeitura e o entregou em mãos ao prefeito de Botucatu
“Fico muito satisfeito em encerrar meu mandato e, mesmo neste ano, que foi tão desafiador, demonstrando a transparência e a seriedade com que é tratado o recurso público na Câmara de Botucatu. Agradeço à Mesa Diretora, que caminhou comigo ao longo dos meses, à direção da Casa e a todos os servidores que não mediram esforços para colocar em prática as diversas ações de contingenciamento necessárias no período e que, com comprometimento, ajudaram para que as contas fechassem positivas. Tenho absoluta certeza que o valor devolvido será sabiamente empregado pelo prefeito para mais benfeitorias à nossa cidade”, finaliza Carreira.
CÂMARA ECONÔMICA
A Câmara de Botucatu é conhecida como uma das mais econômicas do estado de São Paulo: em 2019, entre os 644 municípios paulistas foi a sexta mais econômica para o cidadão.
Apesar de poder requisitar até 6% do total do orçamento municipal, tradicionalmente solicita bem menos. Neste ano de 2020, por exemplo, esse índice não chegou a 1,5%.
Esse recurso público anual é destinado à manutenção dos serviços legislativos, que incluem: vencimentos, obrigações patronais e tributárias, despesas de pessoal, aquisição de equipamentos, auxílio saúde para servidores inativos, vale-alimentação para servidores ativos e manutenção da TV Câmara.
Além do rotineiro rigor na execução do orçamento, ao longo do ano a direção também implementou ações de adaptação e contingenciamento econômico: adiou reformas e aquisições planejadas, como pintura do prédio e renovação da frota, negociou contratos com prestadores de serviço para evitar reajuste inflacionário, congelou benefícios de carreira, como biênios, e conversão de férias em pecúnio e, como resultado do home-office parcial dos servidores, economizou também energia, água e materiais de consumo, como papel e insumos.
Além desse conjunto de ações, o valor devolvido aos cofres do Executivo, mais que o dobro do ano passado, é resultado também de aplicações financeiras realizadas com o recurso disponível ao longo do ano.
(da assessoria)