Andre Spadaro - Sec Saude
O secretário Municipal de Saúde, André Spadaro e sua equipe de gestão na Secretaria Municipal estão se desdobrando para incentivar as mães e pais a levarem seus filhos para tomar a vacina contra o sarampo e doenças comuns nessa época.
Mais de 800 crianças em Botucatu, de 6 meses a 1 ano, devem tomar a vacina contra o sarampo, conforme orientações do Ministério e Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.  O objetivo é ampliar a cobertura vacinal em pessoas mais expostas aos riscos de contrair a doença.
Além das crianças acima de 6 meses e adultos, também profissionais de saúde devem tomar a vacina, conforme a orientação do Ministério.  Em Botucatu são milhares de profissionais da rede publica e particular.
“Essa preocupação do Ministério da Saúde se justifica com o risco aumentado de complicações, hospitalizações e mortalidade pelo Sarampo neste grupo e a necessidade de oferecer proteção a esses bebês. Nos últimos 90 dias, houve registro de 228 casos confirmados de sarampo nos menores de 1 ano em todo o Brasil, representando uma incidência de 38,3 casos para cada 100 mil habitantes”, afirma o Secretário Municipal de Saúde, André Spadaro.

SECRETARIO TEVE SARAMPO DEPOIS DE ADULTO

Spadaro destacou que a doença é grave e precisa ser combatida com a vacinação. O secretario municipal não tem boas lembranças do Sarampo, que contraiu já adulto. Pouco tempo depois de formado em medicina, ele ficou vários dias afastado do trabalho e, também de parte da família, devido à doença.
O medico lembrou em uma entrevista na Radio Clube FM que teve um diagnostico equivocado para Sarampo quando era criança e como achava que estava imune, depois de formado em medicina, se ofereceu para atendimento no hospital em que atuava, durante o ultimo surto da doença, contraindo o sarampo.
“O sarampo é uma doença grave e precisa de cuidados. Eu achei que já tinha contraído a doença e me ofereci para atendimento no hospital em que trabalhava durante o período de residência (médica), pouco tempo depois de formado. Para a minha surpresa fiquei doente. Devido a um diagnostico equivocado quando era criança para sarampo eu achei que já tinha a doença e estava imune. Tive muita febre, mal estar intenso com dores e manchas vermelhas pelo corpo. Não aconselho para ninguém”, lamentou.
Os trabalhadores da saúde têm um risco maior de exposição ao Sarampo e de transmissão do vírus a pessoas que potencialmente podem evoluir com agravamento e complicações. Todos devem ter duas doses da vacina SCR – tríplice viral contra Sarampo, Caxumba e Rubéola.
É fundamental a revisão imediata da situação vacinal para o Sarampo de todos os profissionais de saúde da cidade e a vacinação dos trabalhadores sem evidência de imunidade.

 

(com Radio Clube, Leia Noticias e Assessoria)