Foto: Alexandre Luiz de OIiveira |Onibus Brasil
Com o rompimento do contrato em abril, foi dado seis meses de operação para as concessionárias manterem o serviço, dentro de um “contrato emergencial”.
Esse prazo termina no dia 13 de outubro e se a pendenga judicial se prolongar na licitação em andamento, há o risco de não ter transporte coletivo a partir de outubro.
A administração não trabalha com a hipótese de mais embates judiciais, considerando ser de interesse público e privado a escolha da nova empresa o mais rápido possível e espera concluir o processo licitatório ate o final de setembro.
Conforme apurou a reportagem o pensamento na administração é superar as divergências e concluir a licitação antes do dia 13 de outubro.
Caso isso não ocorra restará ao prefeito Mário Pardini alternativas como assumir temporariamente a frota (ou parte da frota) das duas empresas e manter o sistema público operando ou terceirizar em caráter emergencial e temporário transporte coletivo na cidade. Isso já ocorreu em cidades da região.
Outras alternativas são novo contrato emergencial ou ampliar o prazo das atuais autorizações dadas em abril às empresas que estão operando atualmente na cidade.
Essas não são as melhores soluções tanto para o município como para as empresas envolvidas na questão, mas restarão poucas alternativas para atender a mobilidade urbana de trabalhadores e estudantes na cidade, caso a pendenga continue.
As velas para Nossa Senhora Aparecida já estão sendo acessas para o problema terminar antes do dia 13 de outubro.